20/01/2014

My Crush was a Monster Boy (One Shoot) + Bônus Injhi

Oes!
Fiquei viajando por uns 3 dias, e voltei hoje. Durante essa viagem eu fiz uma fic. A abiga da Sofes, Kaisy, me deu uma ideia no bate-papo do face pra fazer uma história assim então to aque :v
Espero que gostem. Foi uma das fics mais compridas de um cap que eu já fiz :v Mais de três mil palavras. ENTÃO ESSE POST TA MUITO GRANDE MESMO '-'
LEIAM MAIS )o)

                Querido Diário,
                Meu nome é Mellanie, tenho 16 anos e ganhei esse diário ontem. Já estava cansada de contar da minha vida em agendinhas improvisadas, cadernos normais e essas coisas. Meu pai finalmente comprou, e pode parecer pouco, mas já estou satisfeita.
                Eu tenho dois irmãos mais velhos, ambos estão fazendo intercâmbio, e uma irmã um ano mais velha que eu. Por ordem de meus pais ela vai passar a estudar na mesma sala que eu.
                Eu sou morena, com as pontas do cabelo loiras, uso óculos, a cor dos meus olhos são verdes e minha pele é bem clara. Digamos que o meu estilo é mais jeans rasgado, blusas pretas e all-star, nada muito diferente. Minha irmã é completamente o contrário, gosta sempre de estar ‘na moda’. Ela é loira e tem os olhos azuis.
                Somos bem diferentes por conta dos nossos pais : meu pai é loiro de olhos azuis e minha mãe morena de olhos verdes. Eles formam um casal lindo, na minha opinião, e eu tenho certeza que a minha irmã, Suzan, acha o mesmo.
                Amanhã é o meu primeiro dia de aula, estou muito ansiosa. Nós nos mudamos com freqüência de cidade, então não é nada novo para mim estar em mais uma escola nova, mas as sensações são sempre diferentes.
                Nossa atual casa é um sobrado bem grande, a sala é super espaçosa, tem um sofá largo abaixo da janela ao lado esquerdo da porta, um tapete grande e peludo bege bem claro, a frente um raque de vidro colado à parede de textura de madeira, e uma televisão de cinqüenta polegadas acima; ao lado do raque existe uma planta alta, e na outra parede estão alguns quadros.
                A cozinha é larga, o chão é todo de um azulejo branco, com estantes de uma imitação de madeira, acima estão algumas estantes do mesmo material; uma mesa larga se encontra no centro da mesma.
                Á frente da porta pode-se ver uma escada de madeira, que faz uma curva para chegar ao andar de cima; lá estão três quartos e um banheiro, o quarto dos meus pais, o da Suzan e o meu. O meu quarto é bem simples, uma janela em cima da cama de solteiro, um guarda roupa preto e branco em um canto e uma escrivaninha do outro, onde estão meu computador e algumas tralhas.
                Ainda estamos colocando as coisas em casa, então a casa ainda está cheia de caixas de papelão.
                Querido Diário,
                Hoje foi o meu primeiro dia de aula. Devo dizer que não foi um dos piores.
                Eu estava entrando na escola com a minha roupa de sempre, jeans rasgado, blusa preta e all-star de couro. Arrumei minha mochila atrás das costas e entrei na grande escola.
                Todos os alunos nas escolas nas quais eu já freqüentei faziam aquelas piadinhas de ‘quatro olhos’ e essas coisas, então eu já estava preparada emocionalmente para algo do tipo.
                Passei pela porta e uma menina loira me empurrou, fazendo eu cair no chão, meus desenhos e cadernos todos caíram, junto com meus óculos. Sem meus óculos eu não consigo enxergar nem um palmo a minha frente.
                Escutei risos e um som de papel, depois escutei a voz da loira dizendo alto :
                – Ora, o que temos aqui? – ela fez uma pausa e pegou outra folha – Ela desenha e escreve? Que fofa. – pude ouvir muitas pessoas rindo.
                – Me dê meus papéis! Você não tem o direito de fazer isso! – eu disse enquanto tateava o chão com os olhos fechados. Meus óculos não estavam em lugar nenhum.
                – Por que não vem se defender? Ah é, a quatro olhos é completamente sega. – mais gargalhadas. Não conseguia ver o que tinha de tão engraçado nisso tudo.
                Quando eu já estava para chorar, mesmo sabendo que assim eu ia ser ainda mais ridicularizada, escutei passos, passos firmes, senti alguém na minha frente, era um menino, acabei segurando a mão dele quando me deu os óculos. Ele me ajudou a levantar e depois se virou para a menina loira que tinha me empurrado.
                – Por que essa implicância? Depois quer ser amada por todo o colégio. Realmente você não mudou nada, Jhoana. – o nome da menina era Jhoana? Certo, vou lembrar disso. Quando olhei para ela, ela estava completamente furiosa.
                Jhoana saiu desfilando sem dizer nada. O garoto que tinha me ajudado a levantar se virou novamente para mim; ele tinha cabelos negros e um dos olhos era verde, o outro era meio branco, tinha a pele levemente acinzentada; perguntou :
                – Você está bem? Me desculpe pela Jhoana... – Ele coçou a nuca.
                – Eu estou bem... Mas, por que pede desculpas por ela? Não é ela que deveria se desculpar? – perguntei sem tentar parecer chata ou qualquer coisa assim.
                 – É que ela é a minha ex namorada, na época que eu era muito importante no clube de basquete. – ele sorriu para mim, o que me fez corar um pouco. – Ah, que cabeça a minha, sou Daniel, e você? – ele disse estendendo a mão.
                – Mellanie... – eu o cumprimentei – Pode me chamar de Annie se preferir.
                – Está bem, Annie, espero que nos esbarremos novamente. – ele fez um sinal com a mão acima da cabeça como um soldado e depois se virou, caminhou pelo corredor e fiquei olhando ele até perdê-lo de vista.
                Daniel, a primeira coisa boa durante toda a minha viagem. Nós não nos encontramos novamente naquele dia, nem a Jhoana, pelo menos por uma boa parte do dia. Quando eu ia sair da escola, Jhona estava no portão me aguardando.
                – Você não vai mais chegar perto dele. – disse, decidida.
                – Quem? O Daniel? E se eu ficar perto dele? Vai fazer o quê? – perguntei a desfiando, não sei de onde tirei essa coragem.
                – Não me desafie. – ela disse me olhando – Você está na minha lista negra. E quem entra nela nunca mais sai. – Ela se virou e saiu, atravessou a rua e caminhou reto, com os cabelos loiros lisos voando pelo sentido do vento.
                Voltei para casa, fiquei no computador e desenhei algumas coisas. Fui jantar e depois fui dormir, pensando no garoto de olhos verdes e brancos. Daniel.
                Querido Diário,
                Hoje fui novamente para a escola, e o tal Daniel não saia da minha cabeça, ele sorrindo para mim... Sempre que lembro dele eu coro, e eu não sei porquê, eu me sinto diferente perto dele, eu sei que conversamos pouco, mas eu me sinto como se nunca me sentisse antes, eu me sinto protegida, algo assim, eu não consigo explicar; é uma sensação muito boa.
                Hoje fui abrir meu armário, e senti um cheiro podre; abri, e um monte de esterco caiu de meu armário, grande parte caindo nos meus sapatos. Era óbvio que a tal da Jhoana que fez isso. Olhei para os meus pés e dei um passo para trás, uma trilha de esterco se formou. Escutei risadinhas e olhei para o meu armário, não tinha nada lá dentro, apenas esterco.
                Fui caminhando e fazendo uma trilha podre pelo caminho até o banheiro e retirei o que pude. Fui chamar o zelador; ele foi limpar meu armário, e eu não esperava o momento para acertar minhas contas com essa Jhoana!
                Fui até uma das salas, e ela estava lá, com um celular em mãos, percebi logo que era o meu, ela ria e as meninas ao seu lado também. Fiquei furiosa e puxei o celular, ela estava vendo minhas mensagens, minhas contas em sites, até criaram uma!
                Apertei o celular e virei para trás, fiquei de frente com o Daniel novamente. Ele parecia um protetor para mim, estava lá sempre que eu precisava. Eu sorri, e corei levemente; ele olhava para Jhoana.
                – Francamente Jhoana?! Você é tão infantil assim? – ele olhou para mim e depois deu uns passos para frente na direção de Jhoana. – Rouba o celular e ainda coloca esterco no armário? – Ele riu. – Esse foi o plano mais infantil e idiota que você podia ter feito.
                – Não se intrometa, Daniel, você não tem nada a ver com isso! – Jhoana exclamou.
                – Certo, não é da minha conta você ficar atazanando a Mellanie, mas é da conta de todo o resto da escola? – ele riu e se virou, foi em direção a porta e saiu. Sem pensar duas vezes, fui correndo atrás dele.
                – Daniel, obrigada – Eu disse timidamente. Daniel se virou para mim.
                – Foi um prazer ajudá-la. – Ele sorriu. Senti borboletas no estômago. Eu retribui o sorriso. – Quer dar uma volta depois da aula?
                Fiz que sim com a cabeça.
                As aulas todas passaram muito devagar, não esperava a hora das aulas todas acabarem e eu finalmente conversar com o moreno.
                A aula finalmente acabou e fui correndo para o portão, ele já estava lá. Sorri para ele e o mesmo retribuiu, fiquei ao seu lado e começamos a caminhar. Durante o caminho a pé conversamos sobre a escola, sobre as pessoas que estudavam lá, essas coisas, esperei o momento que estaríamos a sós para conversarmos mais sobre nossas vidas, famílias ou qualquer outra coisa que queiramos compartilhar um com o outro.
                Chegamos a uma casa grande, tinha cores bem chamativas; era uma sorveteria, entramos e pedi um sorvete de flocos, enquanto ele pediu apenas um mate.
                Caminhamos novamente, agora indo para a casa dele. Ele pegou as chaves enquanto bebia e abriu a porta. Me mostrou todos os cômodos e depois ficamos na sala. Ele ligou a TV e deixou em uma parte de jogos, na hora. Perguntou se eu queria algum jogo e eu recusei, disse que mais tarde.
                – Você não gosta de ver TV? – perguntei.
                – Não. – ele respondeu virado para frente, se virou para mim e continuou – Acho que a TV nos impossibilita de termos nossos próprios pensamentos, de tentarmos pensar sozinhos. A mídia atrapalha tudo.
                Concordei. Fiquei olhando os olhos dele. Ele percebeu e perguntou :
                – Por que fica me olhando? – se virou para frente e corou.
                – Desculpe. – Sorri. – É que seus olhos são lindos...
                – O-obrigado então. – Ele ficou mais corado que antes.
                – Oh, desculpe...
                – Não precisa se desculpar. – Ele riu e se virou para mim – Seus olhos ganham dos meus. Pelo menos ambos seus são verdes.
                – Eu acho heterocromia lindo. – Ele riu, e eu também. – Huh, vamos jogar?
                – Claro. – Ele se virou e pegou três jogos, ambos de guerra, escolhi qualquer um já que não sou muito de jogar essas coisas. Ficamos até a noite jogando.
                – Já anoiteceu, acho que tenho que ir pra casa. – Olhei para o meu relógio. – É, preciso ir mesmo.
                – Certo, eu te levo. Essas ruas são meio perigosas à noite. – Ele disse olhando pela janela. Assenti.
                Foi o melhor dia da minha vida com certeza. Ele me levou para minha casa e dei um beijo em sua bochecha. Entrei em casa e fui direto ao meu quarto, ainda estou aqui, descrevendo tudo isso, e ainda não consigo parar de sorrir.
                Querido Diário,
                Hoje a maioria dos alunos foram para a escola, porém fomos barrados; não teve aula por causa dos preparativos de uma festa a fantasia que vai acontecer na escola, então eu e Daniel trocamos nossos números de telefone e depois fomos para nossas casas.
                Fiquei duas horas olhando para o celular com o número dele, não agüentei e liguei para o número.
– Alô? – Perguntei.
– Quem fala? – Sorri ao ouvir a voz dele.
– Sou eu. – Respondi.
– Oi Annie.
– Chato. – Eu ri. – Era pra você perguntar quem era. – Ele riu.
– Sua voz é inesquecível. – Ele disse. Eu corei e ficamos algum tempo sem falar nada, apenas escutando a respiração um do outro.
– Quer vir aqui? – Perguntei quebrando o silêncio.
– Se não houver problema.
– E não há. – Eu disse e sorri.
– Está bem, estou indo, ok?
– Ok. – Rimos um pouco e desligamos.
Penteei meu cabelo e alisei a camisa, fiquei alguns minutos olhando pela janela até ver um carro, e esse carro era igual daquela vez que Daniel me trouxe. Fui correndo para a sala, escutei a campainha e abri a porta; lá estava Daniel com sua camisa xadrez, uma gravata preta, jeans esfolado e tênis.
– Demorei? – Perguntou entrando.
– Não. Eu que estou meio nervosa. – Eu disse, ele olhou para mim.
– Por que nervosa?
– Nunca nenhum amigo meu ou amiga me visitou antes.
– Ah. – Ele olhou em volta. – Está sozinha?
– Não. – Olhei para a escada. – Só estou com a minha irmã Suzan na verdade. Meus pais saíram a trabalho. – Ele concordou com a cabeça. – E os seus pais?
– O que tem os meus pais?
– Eles estavam fora ontem? Eles não estavam na sua casa, estavam?
– Não. – Ele suspirou. – Meu pai vive trabalhando fora. Em uma banda.
– Ah, legal! – Sorri. – E sua mãe?
– O quê?
– Sua mãe. – Repeti. – Onde ela estava?
Ele fez uma pausa, olhou para o lado e suspirou firme; colocou as mãos no bolso e olhou para a escada.
– Vai me mostrar a casa? – Perguntou mudando de assunto. Percebi que ele não gosta de que mencionassem sua mãe então resolvi não voltar no assunto.
– Ah, sim. Desculpe. – Sorri. Mostrei a casa e depois fomos para o andar de cima. Quando fui mostrar meu quarto Suzan passou pela porta.
– Ora, Mel. – Ela entrou no quarto e Daniel olhou para ela. – Não vai me apresentar seu amigo?
– Certo, ãn, Daniel essa é a Suzan minha irmã, Suzan esse é o Daniel meu... amigo. – Ela sorriu e eles apertaram as mãos.
– Como vai a expectativa para a festa? – Perguntou animada.
– Não estou tão animado assim. – Ele disse e se sentou na beirada da minha cama.
Suzan olhou para o relógio acima da minha porta e exclamou alto :
– Droga, estou atrasada para o shopping. – Ela saiu correndo do quarto e exclamou mais uma vez – Foi um prazer conhecê-lo, Daniel o... ‘amigo’ da Mel! – Escutei a porta se fechando.
– Quer jogar? – Perguntei me virando para o computador. – Comprei The Walking Dead Season Two à pouco tempo e nem tive a oportunidade de jogar ainda.
– Season Two? Eu estava querendo mesmo jogar esse. – Ele sorriu animado.
Puxei uma cadeira para o lado da outra e me acomodei em uma das cadeiras, esperando ele sentar na outra. Jogamos todos os episódios do jogo, rindo muito por todo o game. Ele assumiu o jogo o tempo todo, e eu apenas olhava para seus olhos lindos e ria sempre, sem parar de sorrir em nenhum momento. Quando percebemos, já era bem tarde.
– Tenho que ir. – Daniel disse, saindo apressado.
– E-está bem... – Ele saiu correndo, pude escutar a porta se abrindo e fechando. Em pouco tempo Suzan passou pelo meu quarto.
– Espantou o garoto já? – Ela riu. – Quando eu entrei, ele saiu.
Joguei um travesseiro na cara dela, ela riu e fechou a porta. Abracei o travesseiro e deitei na minha cama, sentindo o cheiro dele que emanava pelo quarto, adormeci sem saber o motivo dele ter saído daquele jeito.
Querido Diário,
Não tivemos aulas por cinco dias, e hoje finalmente foi a festa a fantasia. Comprei uma fantasia qualquer de robô um dia antes, e me arrumei hoje três horas antes da festa. Quando percebi faltava meia hora para começar. Minha fantasia era cinza clara, branca e azul; era composta de um macacão e uma maquiagem preta com azul e batom branco.
Faltavam quinze minutos, Suzan já pegou o carro e começou a dirigir até lá. Quando chegamos, o local estava lotado de gente. Os quinze minutos mais demorados da minha vida. A porta finalmente abriu pontualmente. Entramos. Fiquei olhando para tentar encontrar o Daniel, quando me virei bati com um cara fantasiado de Darth Vader.
– D-desculpe.- Eu disse me afastando.
O portador da fantasia retirou o capacete, a franja colava no rosto suado, era Daniel. Não me contive e acabei o abraçando. Não sei porquê fiz isso, quando vi estava vermelha, tão vermelha que poderia ser confundida com uma fantasia de tomate. Ele estava levemente corado, porém sorrindo, retribui o sorriso.
– Por que saiu daquele jeito? – Sussurrei próxima de seu ouvido.
– Desculpe. Lembrei de algumas coisas. Coisas pessoais, não se preocupe.
Suspirei. O abracei novamente e peguei a mão dele, o puxei para um lugar com poucas pessoas, acabei o levando para o lado de fora. A luz da lua e as estrelas eram a nossa luz. Fiquei olhando para o céu por um momento. Eu tenha uma paixão por estrelas, acho elas lindas.
– Parece que você gosta das estrelas, não? – Ele perguntou. Ainda estávamos de mãos dadas, o que me fez sorrir.
– Acho elas lindas. – Respondi olhando para o alto.
– Por isso você está vestida como uma delas? – Perguntou. Corei e olhei para ele, ele sorria. Fiquei sem responder nada por um momento. Ele se aproximou de mim, ficamos frente a frente. Nossos rostos se separavam por 20 centímetros, coisa que não fazia tanta diferença para mim. Fiquei na ponta dos pés, e enlacei meu braço em seu pescoço, ficamos tão próximos que era possível escutar a respiração um do outro. Ele se abaixou lentamente, nossos rostos se aproximando cada vez mais. Pude sentir borboletas no estômago, e não contive um sorriso.
Os lábios dele se encostaram nos meus, uma onda de sensações boas me afogaram. Passei minha mão pela sua nuca, e comecei a brincar com seu cabelo fazendo movimentos leves com as mãos. As mãos dele em minhas costas. Ficamos assim por alguns momentos até a realidade nos invadir. Ele passou a mão pelo meu cabelo, separando minha franja. Sorri.
Ele se virou e olhou para o próprio pulso. Arregalou os olhos e disse para mim :
– Tenho que ir. – Ele disse. Agarrei o pulso dele.
– Não! – Gritei. – Você não vai me beijar e se aproveitar de mim assim! E-eu te amo, poxa! – Olhei para baixo, me senti corando. Apertei mais ainda o pulso dele.
– A-Annie, – Ele continuou. – Po-por favor. – Ele tentou soltar a minha mão, conseguiu e saiu correndo. Fui correndo atrás dele.
Ele entrou em uma floresta, me perguntei porquê ele estaria fazendo isso. Continuei correndo atrás dele. Ele entrou em uma clareira, e nessa clareira existia um casa pequena toda de madeira, aparentava estar aos pedaços. Abri a porta lentamente, pensei que a porta iria cair. Olhei em volta, dei alguns passos para frente, escutei a porta sendo fechada. Engoli em seco. Virei para trás, um breu tomava conta de tudo. Algumas luzes se acenderam. Olhei para o lugar de onde vinham as luzes, e o Daniel estava ali, virado para um espelho. Andei lentamente até o encontro dele. Fiquei ao lado dele, mas ainda não consegui vê-lo refletido.
– Você me seguiu. – Ele disse sem tirar os olhos do espelho.
– E-eu... – Não consegui continuar.
– Você pensa que eu estava me aproveitando de você, então? – Ele sorriu. – Era isso. – Ele continuou olhando para o espelho. Olhei para o espelho e vi : um dos olhos dele estava vermelho, sua orelha estava mais pontuda, dois dentes pontudos em seu sorriso e a pele mais acinzentada que o normal.
– Daniel, – Ele se virou para mim. – eu te amo e nem se você fosse um monstro de quatro cabeças querendo me matar eu ainda te amaria. E eu ainda te amo.
Ele sorriu e me abraçou, pude ver lágrimas caindo de seus olhos e pousando nos meus ombros, o abracei ainda mais apertado.
– Annie – ele se virou para mim e me beijou novamente. Um beijo com mais amor. Seu cheiro colando em minha roupa. – Eu vou embora.
Fiquei imóvel, cambaleei para trás. Algumas lágrimas caindo de meus olhos.
– Como assim? – Perguntei.
– Desculpe. – Ele olhou para o espelho. – Eu confio em você mas... – Ele me olhou novamente. – É muito perigoso continuar aqui.
– Não! – O abracei firme, não queria que aquele momento acabasse nunca mais. – Não, por favor!
Ele depositou um beijo na minha testa e sussurrou ‘eu te amo’. Sorri e quando percebi, ele tinha saído. Olhei em volta, ele tinha sumido.
A primeira coisa que pensei foi em ir para a casa dele. Corri até lá, que até era próxima do local. O portão estava semi-aberto. Olhei pela janela do carro na garagem, e vi que lá dentro estava Daniel. Ele se virou para mim e sorriu. Comecei a chorar e acenei para ele. Ele acenou e saiu, levando meu coração junto.
Sai de lá direto para minha casa, me tranquei no meu quarto e comecei a olhar o número dele no meu celular. Recebi uma mensagem e li no mesmo momento, foi enviada por ele e dizia :
Annie. Pegue meu novo número. Eu te amo. Ok?
Abaixo tinha um número de telefone, guardei ele no meu celular, apertei o celular contra o peito e respondi a mensagem sorrindo :
Ok.
                Primeiramente, me inspirei no livro Eu Sou o Número Quatro, uma parte do livro Monster High e também no A Culpa é das Estrelas.
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e o que é o Bônus da Injhi afinal? :v
é uma curiosidade dela! :D
Conhecem a Deep Web?
Eu nunca visitei mas sei sobre, e como a Injhi é um computador...
ENFIM VOU EXPLICAR :V
A Deep Web é basicamente o lado obscuro da internet, onde hackers, pedófilos e pessoas até piores podem estar, então, como a Injhi é um computador, o seu lado Deep Web é o seu lado sombrio, onde ela é uma assassina de 'sangue' frio sem amor e só pensa em matar, uma yangire basicamente.
Quando ela fica no seu lado DW, seus olhos se tornam pretos, as pontas de seu cabelo caem (se tornando curto) e suas roupas se tornam rasgadas, sem esquecer que ela fica com várias marcas profundas de arranhões no rosto, braços, costas, barriga e pernas.
Um desenho pra vocês terem mais uma noção de como ela fica :v em breve faço um desenho melhor.

é isso <3
Tiau

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6 comentários:

  1. a Injhi DW fico pfta mossa,MINHA MAE PENSA Q SE EU N FALA NA WEBCAN É TD DO DEEP WEB SHAKELA MI MOTHER E-E

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  2. Mossa,que história diwa ♥ Dan Rei das PPKAS XD
    Gosti dessa Injhi DW :333

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  3. PO MOSSA QUE DIWASSAU. DANIEU REINA E-E
    E A INJHI TA DIWA U-U

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