Oes!
Fiquei viajando por uns 3 dias, e voltei hoje. Durante essa viagem eu fiz uma fic. A abiga da Sofes, Kaisy, me deu uma ideia no bate-papo do face pra fazer uma história assim então to aque :v
Espero que gostem. Foi uma das fics mais compridas de um cap que eu já fiz :v Mais de três mil palavras. ENTÃO ESSE POST TA MUITO GRANDE MESMO '-'
LEIAM MAIS )o)
Querido Diário,
Meu
nome é Mellanie, tenho 16 anos e ganhei esse diário ontem. Já estava cansada de
contar da minha vida em agendinhas improvisadas, cadernos normais e essas
coisas. Meu pai finalmente comprou, e pode parecer pouco, mas já estou satisfeita.
Eu
tenho dois irmãos mais velhos, ambos estão fazendo intercâmbio, e uma irmã um
ano mais velha que eu. Por ordem de meus pais ela vai passar a estudar na mesma
sala que eu.
Eu sou
morena, com as pontas do cabelo loiras, uso óculos, a cor dos meus olhos são
verdes e minha pele é bem clara. Digamos que o meu estilo é mais jeans rasgado,
blusas pretas e all-star, nada muito diferente. Minha irmã é completamente o
contrário, gosta sempre de estar ‘na moda’. Ela é loira e tem os olhos azuis.
Somos
bem diferentes por conta dos nossos pais : meu pai é loiro de olhos azuis e
minha mãe morena de olhos verdes. Eles formam um casal lindo, na minha opinião,
e eu tenho certeza que a minha irmã, Suzan, acha o mesmo.
Amanhã
é o meu primeiro dia de aula, estou muito ansiosa. Nós nos mudamos com
freqüência de cidade, então não é nada novo para mim estar em mais uma escola
nova, mas as sensações são sempre diferentes.
Nossa
atual casa é um sobrado bem grande, a sala é super espaçosa, tem um sofá largo
abaixo da janela ao lado esquerdo da porta, um tapete grande e peludo bege bem
claro, a frente um raque de vidro colado à parede de textura de madeira, e uma
televisão de cinqüenta polegadas acima; ao lado do raque existe uma planta
alta, e na outra parede estão alguns quadros.
A
cozinha é larga, o chão é todo de um azulejo branco, com estantes de uma
imitação de madeira, acima estão algumas estantes do mesmo material; uma mesa
larga se encontra no centro da mesma.
Á
frente da porta pode-se ver uma escada de madeira, que faz uma curva para
chegar ao andar de cima; lá estão três quartos e um banheiro, o quarto dos meus
pais, o da Suzan e o meu. O meu quarto é bem simples, uma janela em cima da
cama de solteiro, um guarda roupa preto e branco em um canto e uma escrivaninha
do outro, onde estão meu computador e algumas tralhas.
Ainda
estamos colocando as coisas em casa, então a casa ainda está cheia de caixas de
papelão.
Querido Diário,
Hoje foi o meu primeiro dia de
aula. Devo dizer que não foi um dos piores.
Eu estava entrando na escola com
a minha roupa de sempre, jeans rasgado, blusa preta e all-star de couro. Arrumei
minha mochila atrás das costas e entrei na grande escola.
Todos os alunos nas escolas nas
quais eu já freqüentei faziam aquelas piadinhas de ‘quatro olhos’ e essas
coisas, então eu já estava preparada emocionalmente para algo do tipo.
Passei pela porta e uma menina
loira me empurrou, fazendo eu cair no chão, meus desenhos e cadernos todos
caíram, junto com meus óculos. Sem meus óculos eu não consigo enxergar nem um
palmo a minha frente.
Escutei risos e um som de papel,
depois escutei a voz da loira dizendo alto :
– Ora, o que temos aqui? – ela
fez uma pausa e pegou outra folha – Ela desenha e escreve? Que fofa. – pude
ouvir muitas pessoas rindo.
– Me dê meus papéis! Você não
tem o direito de fazer isso! – eu disse enquanto tateava o chão com os olhos
fechados. Meus óculos não estavam em lugar nenhum.
– Por que não vem se defender?
Ah é, a quatro olhos é completamente sega. – mais gargalhadas. Não conseguia
ver o que tinha de tão engraçado nisso tudo.
Quando eu já estava para chorar,
mesmo sabendo que assim eu ia ser ainda mais ridicularizada, escutei passos,
passos firmes, senti alguém na minha frente, era um menino, acabei segurando a
mão dele quando me deu os óculos. Ele me ajudou a levantar e depois se virou
para a menina loira que tinha me empurrado.
– Por que essa implicância?
Depois quer ser amada por todo o colégio. Realmente você não mudou nada, Jhoana.
– o nome da menina era Jhoana? Certo, vou lembrar disso. Quando olhei para ela,
ela estava completamente furiosa.
Jhoana saiu desfilando sem dizer
nada. O garoto que tinha me ajudado a levantar se virou novamente para mim; ele
tinha cabelos negros e um dos olhos era verde, o outro era meio branco, tinha a
pele levemente acinzentada; perguntou :
– Você está bem? Me desculpe
pela Jhoana... – Ele coçou a nuca.
– Eu estou bem... Mas, por que
pede desculpas por ela? Não é ela que deveria se desculpar? – perguntei sem
tentar parecer chata ou qualquer coisa assim.
– É que ela é a minha ex namorada, na época
que eu era muito importante no clube de basquete. – ele sorriu para mim, o que
me fez corar um pouco. – Ah, que cabeça a minha, sou Daniel, e você? – ele
disse estendendo a mão.
– Mellanie...
– eu o cumprimentei – Pode me chamar de Annie se preferir.
– Está
bem, Annie, espero que nos esbarremos novamente. – ele fez um sinal com a mão
acima da cabeça como um soldado e depois se virou, caminhou pelo corredor e fiquei
olhando ele até perdê-lo de vista.
Daniel,
a primeira coisa boa durante toda a minha viagem. Nós não nos encontramos
novamente naquele dia, nem a Jhoana, pelo menos por uma boa parte do dia.
Quando eu ia sair da escola, Jhona estava no portão me aguardando.
– Você
não vai mais chegar perto dele. – disse, decidida.
– Quem?
O Daniel? E se eu ficar perto dele? Vai fazer o quê? – perguntei a desfiando,
não sei de onde tirei essa coragem.
– Não
me desafie. – ela disse me olhando – Você está na minha lista negra. E quem
entra nela nunca mais sai. – Ela se virou e saiu, atravessou a rua e caminhou
reto, com os cabelos loiros lisos voando pelo sentido do vento.
Voltei
para casa, fiquei no computador e desenhei algumas coisas. Fui jantar e depois
fui dormir, pensando no garoto de olhos verdes e brancos. Daniel.
Querido Diário,
Hoje
fui novamente para a escola, e o tal Daniel não saia da minha cabeça, ele
sorrindo para mim... Sempre que lembro dele eu coro, e eu não sei porquê, eu me
sinto diferente perto dele, eu sei que conversamos pouco, mas eu me sinto como
se nunca me sentisse antes, eu me sinto protegida, algo assim, eu não consigo
explicar; é uma sensação muito boa.
Hoje
fui abrir meu armário, e senti um cheiro podre; abri, e um monte de esterco
caiu de meu armário, grande parte caindo nos meus sapatos. Era óbvio que a tal
da Jhoana que fez isso. Olhei para os meus pés e dei um passo para trás, uma
trilha de esterco se formou. Escutei risadinhas e olhei para o meu armário, não
tinha nada lá dentro, apenas esterco.
Fui
caminhando e fazendo uma trilha podre pelo caminho até o banheiro e retirei o
que pude. Fui chamar o zelador; ele foi limpar meu armário, e eu não esperava o
momento para acertar minhas contas com essa Jhoana!
Fui até
uma das salas, e ela estava lá, com um celular em mãos, percebi logo que era o
meu, ela ria e as meninas ao seu lado também. Fiquei furiosa e puxei o celular,
ela estava vendo minhas mensagens, minhas contas em sites, até criaram uma!
Apertei
o celular e virei para trás, fiquei de frente com o Daniel novamente. Ele parecia
um protetor para mim, estava lá sempre que eu precisava. Eu sorri, e corei
levemente; ele olhava para Jhoana.
–
Francamente Jhoana?! Você é tão infantil assim? – ele olhou para mim e depois
deu uns passos para frente na direção de Jhoana. – Rouba o celular e ainda
coloca esterco no armário? – Ele riu. – Esse foi o plano mais infantil e idiota
que você podia ter feito.
– Não
se intrometa, Daniel, você não tem nada a ver com isso! – Jhoana exclamou.
–
Certo, não é da minha conta você ficar atazanando a Mellanie, mas é da conta de
todo o resto da escola? – ele riu e se virou, foi em direção a porta e saiu.
Sem pensar duas vezes, fui correndo atrás dele.
–
Daniel, obrigada – Eu disse timidamente. Daniel se virou para mim.
– Foi
um prazer ajudá-la. – Ele sorriu. Senti borboletas no estômago. Eu retribui o
sorriso. – Quer dar uma volta depois da aula?
Fiz que
sim com a cabeça.
As
aulas todas passaram muito devagar, não esperava a hora das aulas todas acabarem
e eu finalmente conversar com o moreno.
A aula
finalmente acabou e fui correndo para o portão, ele já estava lá. Sorri para
ele e o mesmo retribuiu, fiquei ao seu lado e começamos a caminhar. Durante o
caminho a pé conversamos sobre a escola, sobre as pessoas que estudavam lá,
essas coisas, esperei o momento que estaríamos a sós para conversarmos mais
sobre nossas vidas, famílias ou qualquer outra coisa que queiramos compartilhar
um com o outro.
Chegamos
a uma casa grande, tinha cores bem chamativas; era uma sorveteria, entramos e
pedi um sorvete de flocos, enquanto ele pediu apenas um mate.
Caminhamos
novamente, agora indo para a casa dele. Ele pegou as chaves enquanto bebia e
abriu a porta. Me mostrou todos os cômodos e depois ficamos na sala. Ele ligou
a TV e deixou em uma parte de jogos, na hora. Perguntou se eu queria algum jogo
e eu recusei, disse que mais tarde.
– Você
não gosta de ver TV? – perguntei.
– Não.
– ele respondeu virado para frente, se virou para mim e continuou – Acho que a
TV nos impossibilita de termos nossos próprios pensamentos, de tentarmos pensar
sozinhos. A mídia atrapalha tudo.
Concordei.
Fiquei olhando os olhos dele. Ele percebeu e perguntou :
– Por
que fica me olhando? – se virou para frente e corou.
–
Desculpe. – Sorri. – É que seus olhos são lindos...
–
O-obrigado então. – Ele ficou mais corado que antes.
– Oh,
desculpe...
– Não
precisa se desculpar. – Ele riu e se virou para mim – Seus olhos ganham dos
meus. Pelo menos ambos seus são verdes.
– Eu
acho heterocromia lindo. – Ele riu, e eu também. – Huh, vamos jogar?
–
Claro. – Ele se virou e pegou três jogos, ambos de guerra, escolhi qualquer um
já que não sou muito de jogar essas coisas. Ficamos até a noite jogando.
– Já
anoiteceu, acho que tenho que ir pra casa. – Olhei para o meu relógio. – É,
preciso ir mesmo.
–
Certo, eu te levo. Essas ruas são meio perigosas à noite. – Ele disse olhando
pela janela. Assenti.
Foi o
melhor dia da minha vida com certeza. Ele me levou para minha casa e dei um
beijo em sua bochecha. Entrei em casa e fui direto ao meu quarto, ainda estou
aqui, descrevendo tudo isso, e ainda não consigo parar de sorrir.
Querido Diário,
Hoje a
maioria dos alunos foram para a escola, porém fomos barrados; não teve aula por
causa dos preparativos de uma festa a fantasia que vai acontecer na escola,
então eu e Daniel trocamos nossos números de telefone e depois fomos para
nossas casas.
Fiquei
duas horas olhando para o celular com o número dele, não agüentei e liguei para
o número.
– Alô? – Perguntei.
– Quem fala? – Sorri ao ouvir a
voz dele.
– Sou eu. – Respondi.
– Oi Annie.
– Chato. – Eu ri. – Era pra você
perguntar quem era. – Ele riu.
– Sua voz é inesquecível. – Ele
disse. Eu corei e ficamos algum tempo sem falar nada, apenas escutando a
respiração um do outro.
– Quer vir aqui? – Perguntei
quebrando o silêncio.
– Se não houver problema.
– E não há. – Eu disse e sorri.
– Está bem, estou indo, ok?
– Ok. – Rimos um pouco e
desligamos.
Penteei meu cabelo e alisei a
camisa, fiquei alguns minutos olhando pela janela até ver um carro, e esse
carro era igual daquela vez que Daniel me trouxe. Fui correndo para a sala,
escutei a campainha e abri a porta; lá estava Daniel com sua camisa xadrez, uma
gravata preta, jeans esfolado e tênis.
– Demorei? – Perguntou entrando.
– Não. Eu que estou meio nervosa.
– Eu disse, ele olhou para mim.
– Por que nervosa?
– Nunca nenhum amigo meu ou amiga
me visitou antes.
– Ah. – Ele olhou em volta. –
Está sozinha?
– Não. – Olhei para a escada. –
Só estou com a minha irmã Suzan na verdade. Meus pais saíram a trabalho. – Ele
concordou com a cabeça. – E os seus pais?
– O que tem os meus pais?
– Eles estavam fora ontem? Eles
não estavam na sua casa, estavam?
– Não. – Ele suspirou. – Meu pai
vive trabalhando fora. Em uma banda.
– Ah, legal! – Sorri. – E sua
mãe?
– O quê?
– Sua mãe. – Repeti. – Onde ela
estava?
Ele fez uma pausa, olhou para o
lado e suspirou firme; colocou as mãos no bolso e olhou para a escada.
– Vai me mostrar a casa? –
Perguntou mudando de assunto. Percebi que ele não gosta de que mencionassem sua
mãe então resolvi não voltar no assunto.
– Ah, sim. Desculpe. – Sorri.
Mostrei a casa e depois fomos para o andar de cima. Quando fui mostrar meu
quarto Suzan passou pela porta.
– Ora, Mel. – Ela entrou no
quarto e Daniel olhou para ela. – Não vai me apresentar seu amigo?
– Certo, ãn, Daniel essa é a
Suzan minha irmã, Suzan esse é o Daniel meu... amigo. – Ela sorriu e eles
apertaram as mãos.
– Como vai a expectativa para a
festa? – Perguntou animada.
– Não estou tão animado assim. –
Ele disse e se sentou na beirada da minha cama.
Suzan olhou para o relógio acima
da minha porta e exclamou alto :
– Droga, estou atrasada para o
shopping. – Ela saiu correndo do quarto e exclamou mais uma vez – Foi um prazer
conhecê-lo, Daniel o... ‘amigo’ da Mel! – Escutei a porta se fechando.
– Quer jogar? – Perguntei me
virando para o computador. – Comprei The Walking Dead Season Two à pouco tempo
e nem tive a oportunidade de jogar ainda.
– Season Two? Eu estava querendo
mesmo jogar esse. – Ele sorriu animado.
Puxei uma cadeira para o lado da
outra e me acomodei em uma das cadeiras, esperando ele sentar na outra. Jogamos
todos os episódios do jogo, rindo muito por todo o game. Ele assumiu o jogo o
tempo todo, e eu apenas olhava para seus olhos lindos e ria sempre, sem parar
de sorrir em nenhum momento. Quando percebemos, já era bem tarde.
– Tenho que ir. – Daniel disse,
saindo apressado.
– E-está bem... – Ele saiu
correndo, pude escutar a porta se abrindo e fechando. Em pouco tempo Suzan
passou pelo meu quarto.
– Espantou o garoto já? – Ela
riu. – Quando eu entrei, ele saiu.
Joguei um travesseiro na cara
dela, ela riu e fechou a porta. Abracei o travesseiro e deitei na minha cama,
sentindo o cheiro dele que emanava pelo quarto, adormeci sem saber o motivo
dele ter saído daquele jeito.
Querido Diário,
Não tivemos aulas por cinco dias,
e hoje finalmente foi a festa a fantasia. Comprei uma fantasia qualquer de robô
um dia antes, e me arrumei hoje três horas antes da festa. Quando percebi
faltava meia hora para começar. Minha fantasia era cinza clara, branca e azul;
era composta de um macacão e uma maquiagem preta com azul e batom branco.
Faltavam quinze minutos, Suzan já
pegou o carro e começou a dirigir até lá. Quando chegamos, o local estava
lotado de gente. Os quinze minutos mais demorados da minha vida. A porta
finalmente abriu pontualmente. Entramos. Fiquei olhando para tentar encontrar o
Daniel, quando me virei bati com um cara fantasiado de Darth Vader.
– D-desculpe.- Eu disse me
afastando.
O portador da fantasia retirou o
capacete, a franja colava no rosto suado, era Daniel. Não me contive e acabei o
abraçando. Não sei porquê fiz isso, quando vi estava vermelha, tão vermelha que
poderia ser confundida com uma fantasia de tomate. Ele estava levemente corado,
porém sorrindo, retribui o sorriso.
– Por que saiu daquele jeito? –
Sussurrei próxima de seu ouvido.
– Desculpe. Lembrei de algumas
coisas. Coisas pessoais, não se preocupe.
Suspirei. O abracei novamente e
peguei a mão dele, o puxei para um lugar com poucas pessoas, acabei o levando
para o lado de fora. A luz da lua e as estrelas eram a nossa luz. Fiquei
olhando para o céu por um momento. Eu tenha uma paixão por estrelas, acho elas
lindas.
– Parece que você gosta das
estrelas, não? – Ele perguntou. Ainda estávamos de mãos dadas, o que me fez
sorrir.
– Acho elas lindas. – Respondi
olhando para o alto.
– Por isso você está vestida como
uma delas? – Perguntou. Corei e olhei para ele, ele sorria. Fiquei sem
responder nada por um momento. Ele se aproximou de mim, ficamos frente a
frente. Nossos rostos se separavam por 20 centímetros, coisa que não fazia
tanta diferença para mim. Fiquei na ponta dos pés, e enlacei meu braço em seu
pescoço, ficamos tão próximos que era possível escutar a respiração um do
outro. Ele se abaixou lentamente, nossos rostos se aproximando cada vez mais.
Pude sentir borboletas no estômago, e não contive um sorriso.
Os lábios dele se encostaram nos
meus, uma onda de sensações boas me afogaram. Passei minha mão pela sua nuca, e
comecei a brincar com seu cabelo fazendo movimentos leves com as mãos. As mãos
dele em minhas costas. Ficamos assim por alguns momentos até a realidade nos
invadir. Ele passou a mão pelo meu cabelo, separando minha franja. Sorri.
Ele se virou e olhou para o próprio
pulso. Arregalou os olhos e disse para mim :
– Tenho que ir. – Ele disse. Agarrei
o pulso dele.
– Não! – Gritei. – Você não vai
me beijar e se aproveitar de mim assim! E-eu te amo, poxa! – Olhei para baixo,
me senti corando. Apertei mais ainda o pulso dele.
– A-Annie, – Ele continuou. –
Po-por favor. – Ele tentou soltar a minha mão, conseguiu e saiu correndo. Fui
correndo atrás dele.
Ele entrou em uma floresta, me
perguntei porquê ele estaria fazendo isso. Continuei correndo atrás dele. Ele
entrou em uma clareira, e nessa clareira existia um casa pequena toda de
madeira, aparentava estar aos pedaços. Abri a porta lentamente, pensei que a
porta iria cair. Olhei em volta, dei alguns passos para frente, escutei a porta
sendo fechada. Engoli em seco. Virei para trás, um breu tomava conta de tudo.
Algumas luzes se acenderam. Olhei para o lugar de onde vinham as luzes, e o
Daniel estava ali, virado para um espelho. Andei lentamente até o encontro
dele. Fiquei ao lado dele, mas ainda não consegui vê-lo refletido.
– Você me seguiu. – Ele disse sem
tirar os olhos do espelho.
– E-eu... – Não consegui
continuar.
– Você pensa que eu estava me
aproveitando de você, então? – Ele sorriu. – Era isso. – Ele continuou olhando
para o espelho. Olhei para o espelho e vi : um dos olhos dele estava vermelho,
sua orelha estava mais pontuda, dois dentes pontudos em seu sorriso e a pele
mais acinzentada que o normal.
– Daniel, – Ele se virou para
mim. – eu te amo e nem se você fosse um monstro de quatro cabeças querendo me
matar eu ainda te amaria. E eu ainda te amo.
Ele sorriu e me abraçou, pude ver
lágrimas caindo de seus olhos e pousando nos meus ombros, o abracei ainda mais
apertado.
– Annie – ele se virou para mim e
me beijou novamente. Um beijo com mais amor. Seu cheiro colando em minha roupa.
– Eu vou embora.
Fiquei imóvel, cambaleei para
trás. Algumas lágrimas caindo de meus olhos.
– Como assim? – Perguntei.
– Desculpe. – Ele olhou para o
espelho. – Eu confio em você mas... – Ele me olhou novamente. – É muito
perigoso continuar aqui.
– Não! – O abracei firme, não
queria que aquele momento acabasse nunca mais. – Não, por favor!
Ele depositou um beijo na minha
testa e sussurrou ‘eu te amo’. Sorri
e quando percebi, ele tinha saído. Olhei em volta, ele tinha sumido.
A primeira coisa que pensei foi
em ir para a casa dele. Corri até lá, que até era próxima do local. O portão
estava semi-aberto. Olhei pela janela do carro na garagem, e vi que lá dentro
estava Daniel. Ele se virou para mim e sorriu. Comecei a chorar e acenei para
ele. Ele acenou e saiu, levando meu coração junto.
Sai de lá direto para minha casa,
me tranquei no meu quarto e comecei a olhar o número dele no meu celular.
Recebi uma mensagem e li no mesmo momento, foi enviada por ele e dizia :
Annie. Pegue meu novo número. Eu te amo. Ok?
Abaixo tinha um número de telefone,
guardei ele no meu celular, apertei o celular contra o peito e respondi a
mensagem sorrindo :
Ok.
Primeiramente, me inspirei no livro Eu Sou o
Número Quatro, uma parte do livro Monster High e também no A Culpa é das
Estrelas.
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e o que é o Bônus da Injhi afinal? :v
é uma curiosidade dela! :D
Conhecem a Deep Web?
Eu nunca visitei mas sei sobre, e como a Injhi é um computador...
ENFIM VOU EXPLICAR :V
A Deep Web é basicamente o lado obscuro da internet, onde hackers, pedófilos e pessoas até piores podem estar, então, como a Injhi é um computador, o seu lado Deep Web é o seu lado sombrio, onde ela é uma assassina de 'sangue' frio sem amor e só pensa em matar, uma yangire basicamente.
Quando ela fica no seu lado DW, seus olhos se tornam pretos, as pontas de seu cabelo caem (se tornando curto) e suas roupas se tornam rasgadas, sem esquecer que ela fica com várias marcas profundas de arranhões no rosto, braços, costas, barriga e pernas.
Um desenho pra vocês terem mais uma noção de como ela fica :v em breve faço um desenho melhor.
é isso <3
Tiau
a Injhi DW fico pfta mossa,MINHA MAE PENSA Q SE EU N FALA NA WEBCAN É TD DO DEEP WEB SHAKELA MI MOTHER E-E
ResponderExcluirHEUEHUE E-E
ExcluirVALEO
Mossa,que história diwa ♥ Dan Rei das PPKAS XD
ResponderExcluirGosti dessa Injhi DW :333
HEUHEUE aff até tu TT-TT
Excluirvaleo <3
PO MOSSA QUE DIWASSAU. DANIEU REINA E-E
ResponderExcluirE A INJHI TA DIWA U-U
HEUHEUEHU E-E
ExcluirVALEO <3