18/05/2014

The Coronation- Capítulo 6

Eu estou tendo algum tipo psicótico de vício em filmes da Disney ultimamente E-E
Oim E-E
Tá, o capítulo demorou. Novo recorde: 3 posts de fic meus seguidos.
Enfim, acho que vocês vão gostar mais desse capítulo e perceber que animais são ótimos terapeutas e mais legais que muita gente por ai.
Cliquem em "Leia mais".


Natalie’s P.O.V.
Me sentei na biblioteca, fuçando livros para descobrir uma brecha nas regras. Porém, só consegui descobrir o porquê de ter que fazer as coisas que me disseram: pintar o cabelo e fazer uma tatuagem indicava rebeldia, arranjar um marido era uma forma de aumentar o território Bloom (ou seja, eu teria que me casar com alguém que não fosse da família) e entrar com irmão ou pai era uma forma de “permanecer leal à própria família”. Eu poderia destorcer um pouco o motivo de pintar o cabelo e me tatuar, porque eu não estava afim de fazer nada disso, mas eu teria que me casar e entrar com meu pai, porque eu me recuso a encostar em Jake.
Você deve estar se perguntando o motivo de eu não querer entrar com o meu pai. A resposta é simples: ele e minha mãe são divorciados por minha culpa. Eu sei que atualmente, ele mora no vilarejo onde estamos, mas eu estava sem a mínima vontade de entrar com ele e sentir a culpa da separação sobre meus ombros (mesmo que isso seja egoísmo, eu já tenho preocupações demais).
De qualquer forma, eu tinha que ir à casa do meu pai para pedir para ele entrar comigo. Fui para o meu quarto e coloquei uma roupa mais “discreta”: jeans, tênis e blusa. Saí do palácio e caminhei pelo vilarejo. Como todos os Bloom são muito parecidos, graças à Deus ninguém notou a minha existência.
Eu sabia o endereço de meu pai, pois tinha achado ele nas coisas da minha mãe. Fui até uma casa branca, com o número do endereço e toquei a campainha. Um homem muito parecido com Jake (se você o visse, suspeitaria que ele é o irmão mais velho do Jake, e não seu pai), usando roupas pretas, apareceu na porta. Em cinco séculos, ele não tinha mudado nada. Lembrei-me das surras que ele me deu. Lembrei-me das brigas constantes com minha mãe, que depois só me renderam mais chicoteadas. Fazia muito, muito, muito tempo que eu não via ele, e mesmo assim eu me lembrava dele. Os olhos dele se iluminaram assim que ele me viu.
- Madeleine? – ele perguntou, esperançoso. Era óbvio que ele achava que eu ainda estava sendo torturada. Ele devia achar que eu era solitária, subnutrida e cheia de cicatrizes recentes. Só que 1) a Maddie adora pedir comida do McDonalds pra viagem, de forma que cada uma de nós come um Big Mac e uma porção grande de batatas, e aquele treco não é nada saudável. 2) eu estava de moletom e calças, o que escondia a maior parte das minhas cicatrizes. Se elas fossem recentes, eu estaria sangrando. 3) eu agora tinha amigos.
- Não – eu respondi, cortando o barato do cara.
- N-Natalie?! – ele resmungou. Meus pais sempre me odiaram. Antes eu me preocupavam, mas, agora estou pouco me ferrando.
- É.
- O que você quer?! Por que não está ferida?! Você está gorda demais!
Gorda?! Corta essa. Eu sou magra (não mais anoréxica). Dá até pra ver minhas costelas!
- As coisas mudaram. Eu fugi de casa.
- E o que diabos você quer? Como me achou?!
- Eu vi seu endereço na lista telefônica – menti.
- Isso não explica o por que de você ter vindo aqui.
- Eu queria te... c-convidar, para e-entrar comigo na minha c-coroação – eu gaguejei. O que eu queria saber mesmo é o motivo de eu sempre gaguejar quando tenho medo de dizer algo.
- Coroação como o que? Tonta do ano? Vá embora, pirralha.
Meu sangue esquentou. Senti ódio dele. Ódio de tudo que ele já tinha feito
- Coroação como guardiã. Herdeira. De qualquer forma, retiro meu convite. Você não é digno disso. Adeus – eu abaixei o capuz do moletom e saí batendo o pé pela calçada. Ouvi os gritos do meu pai, implorando que eu voltasse. Não, eu não voltaria. Eu nunca voltaria.
Caminhei sem rumo pelo vilarejo. Aquele lugar era muito estranho, e já estava escurecendo. Andei até um beco sem saída e fiquei parada, mesmo sabendo que não era seguro.
Repentinamente, senti algo peludo nas minhas pernas. Assustada, me abaixei e me deparei com a coisa mais fofa que eu já tinha visto: uma filhote-gatinha ruiva, com carinha de medo. Ela se esquivava de uma coisa grande, que ia crescendo.
Um grande leão negro – é, isso existe – se materializou na minha frente. Ele tinha cara de fome e olhava para a gatinha. Eu não podia deixar um bichinho tão pequeno e indefeso ser devorado. Agarrei a gatinha, segurei ela firme e comecei a correr. Corri para o palácio, porque não tem leões lá (eu acho). Só quando o elevador parou e eu entrei em meu quarto, eu respirei fundo.
A gatinha era muito fofa mesmo. Embora estando meio suja, ela era fofa. Eu sabia que ela não tinha dono porque estava sozinha num beco escuro a noite e não tinha coleira. Levei-a para o banheiro, tampei o ralo da pia, e comecei a dar banho nela. A sujeira saia de seu corpo, revelando uma pelagem bem mais arruivada que a que eu tinha visto no beco. Sequei seu pelo e fiz carinho nela. Então, reparei que agora, com a companhia dela, eu me sentia bem melhor do que na noite passada.
Aquela gatinha precisava de um nome, tal que agora ela era minha. Eu sabia o que fazer. Em alguns minutos, Maddie, eu e a gata já estávamos sentadas no sofá do quarto.
- Preciso de ajuda pra dar nome pra ela – eu levantei o animal.
- Hm... – Maddie murmurou, enquanto a gatinha lambia os dedos dela – já sei! – estalou os dedos – Catchup!
- Por que Catchup? – eu ri.
- Bem, ela é uma gata... e é vermelha. Ketchup é vermelho. Cat é gato em inglês. Logo, temos o trocadilho perfeito!
Eu comecei a rir. Maddie é a gênia das ideias estupidas, politicamente incorretas e engraçadas.
- Catchup... você aprova? – eu perguntei para a gata. Ela parecia gostar de mim, e eu gostava dela. A gatinha balançou a cabeça e rolou para o meu colo. Agora, eu tinha um bichinho de estimação.
E o fato de Catchup agora ser meu animal de estimação não era a única novidade no quarto: Maddie estava de cabelo AZUL! A raiz era preta, e ia ficando mais clara em degrade, até ficar no tom de um azul bem clarinho, na área das pontas.
- Quase esqueci, preciso te mostrar uma coisa – Maddie anunciou. Ela levantou a manga da blusa, revelando uma tatuagem tribal que ia do antebraço até o cotovelo – é só henna, mas eu achei legal.
- Maddie, sua tatuagem está bem legal, mas... você não está planejando se fantasiar de mim e ir no meu lugar na coroação?
- Claro que não! – Maddie riu. Ela costuma levar tudo na brincadeira, o que dessa vez, foi uma benção – Eu só queria fazer uma tatuagem e pintar o cabelo há um bom tempo, e aqui eles tem ótimos tatuadores e cabelereiros. A seção já estava marcada tem dois dias, foi só coincidência – ela esclareceu.
- Você tem alguma ideia de como eu posso fugir disso, tipo... da coroação?
- Pra falar a verdade, tenho. Um dos princípios que uma guardiã deve ter são a rebeldia e a lealdade a si mesma. Seguir seu próprio coração, amar com sabedoria e pensar com amor. Você não quer se tatuar ou pintar o cabelo, porque isso não seria leal a você mesma e aos seus princípios. Você ama com sabedoria, então não vai se casar em alguns dias porque essa é uma decisão pra vida toda, e você é nova demais. Você pensa com amor, e amor a si mesma, então não vai entrar com Jake e nem com nosso pai.
- Maddie! Você é brilhante! – eu gritei. Abracei ela. Minha irmã me salvou daquilo. Com só uma distorção.
- Obrigada – ela corou – mas guarde isso pra coroação. Vai ser bombástico! Épico! Vão lembrar de você! – Eu admito que minha irmã tem ideias dignas de uma pessoa metida na política. E aprecio isso – Ei! Você precisa dormir! Amanhã é o grande dia!

Em seguida, Maddie saiu correndo do quarto. Aquele palácio parecia mais um hotel do que um castelo, tanto no comportamento que a realeza tinha lá quanto da organização. Tanto que eu pedi cookies, uma caixa de areia, um copo e uma tigela de leite pelo serviço de quarto. Catchup usou o “banheiro” (quer dizer, a caixa de areia) e bebeu o leite da tigela, enquanto eu comi os cookies e bebi o leite do copo. Coloquei o pijama, apaguei as luzes, tranquei a porta e dormi na minha cama (que tinha sido limpa enquanto eu estava andando pela cidade) com a Catchup. Sem pesadelos, sem sonhos. Só senti uma bola de pelo vermelha fazendo cócegas na minha bochecha.
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Gostaram? O que acharam? Críticas? Elogios? Comentem \o/
~Lala

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8 comentários:

  1. CAPÍTULO SEM JAKE
    CAPÍTULO SEM TORTURA CONTRA A NATY
    CAPÍTULO COM BICHINHOS FOFINHOS
    CAPÍTULO NÃO-DEPRIMENTO
    MELHOR CAPÍTULO <3
    #MORREJAKE
    #ANATYNÃOMERECESERESTUPRADA
    #OJAKEMERECEPERDEROBILAU

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    1. "COM BICHINHOS FOFINHOS" A MADDIE É UM ANIMAL MT FOFO MSM -Q
      E-E VO FAZER MAIS DESSE, ACABEI DE LITERALMENTE, ALTERAR O CRONOGRAMA DA FIC
      #MORREJAKE
      #ANATYNÃOMERECESERESTUPRADA
      #OJAKEMERECEPERDEROBILAU
      #CATCHUPMELHORQUEOJAKE

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  2. Maddie realmente é o bichinho mais fofo de todos -q
    Como a Rafa falou, esse foi o capítulo mais diferente dos outros, mais fofo.
    Maddie v1d4 l0k4 de tatuagem e bblo azul u.u, achava por um momento que ela ia pegar o lugar da irmã na coroação. E-E
    Achei a parte do pai da Naty muito esclarecedor, pois sente a falta dele em todas as fics, e agora é explicado.
    Maddie realmente é um gênio E-E, ela fica cada vez mais diwa, Lala. Faz isso parar, se não, não vou mais aguentar tanta diwassa1.
    Não vou repetir quanto a fic tá perfeita. Não existe mais adjetivos. E-E
    Bem, é isso.
    Beijos

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    1. :v
      Gostou da fofura desse capítulo? Os próximos também serão "fofos".
      Tu não foi a única E-E
      Ele é um Jake mais velho, igualmente babaca E-E
      A Maddie é um gênio, e a ideia do nome foi da Lullosa E-E
      E-E
      Beijus '3'

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  3. #CATCHUPRAINHAJAKENADINHA
    #ANATYNAOMERECESERESTUPRADA
    #OJAKEMERECEBERDEROBILAU

    AEHOOOOOOOOOOOOOOOO
    Descobri que estudar faz mal pra caramba ;-; eu to ficando maluca mds. Mas sempre terei um tempo para conversar com a calera, porque vocês são meos bolinhus <3
    O capítulo tu já sabe o que eu diria E-E AFFE ATÉ A NATY TEM UM GATO E EU NÃO.
    Catchup limda dlç vontade de morder ou de por no meu cachorro-quente (SACASTE LA PIADENHA?n)
    Esse capítulo foi muito bom! (n teve tortura ighjsnbjndsibnw3nerknhrh) mas às vezes é bom sair da desgraça e do sofrimento pra alegria (E GATOS FOFINHOS!!!!!!!!!!!!!!!!!1111UMDOISQUATRO)
    Ohlin é mais legal que o pai da Naty.
    Mentira.
    Ou será?
    Quando irá postar a Maddie de cabelo azul? Sei que eu já vi, mas quero ver em um post.
    Lulla enche tripa de comentários?
    Presente, fessora
    Bjau e paiz

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    1. #CATCHUPRAINHAJAKENADINHA
      #ANATYNAOMERECESERESTUPRADA
      #OJAKEMERECEBERDEROBILAU

      EAE
      <3333333333333333 q o Gilz n me coma #naumeressoserestuprada
      E-E
      SAQUEI EUHAUHEAUHEUAHUEHAUEHAUEA
      Foi um cap da paz com gatos fofinhus ;u;
      Sei lá. O Ohlin mandou estuprarem a Zendy? ~le corre
      Quando eu quiser -q
      Lulla enche tripa de polvo?
      Ai, com o cabelo LOIRO
      Beijus '3' e mts gatos

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  4. Ficou muito diwo <333 E a Naty não sofreu o.o ~zueirinha,leve na boa~
    Catchup <333
    Desculpe a demora,tava sem PC ;-;

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  5. Naty feliz, isso é tão raro (ao menos na fanfic) e fofinho ;u;
    Que nome legal para um gato e eu já disse que à Maddie é uma pessoa amável? *u*

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