Eu estou tendo algum tipo psicótico de vício em filmes da Disney ultimamente E-E |
Oim E-E
Tá, o capítulo demorou. Novo recorde: 3 posts de fic meus seguidos.
Enfim, acho que vocês vão gostar mais desse capítulo e perceber que animais são ótimos terapeutas e mais legais que muita gente por ai.
Cliquem em "Leia mais".
Natalie’s
P.O.V.
Me sentei na
biblioteca, fuçando livros para descobrir uma brecha nas regras. Porém, só
consegui descobrir o porquê de ter que fazer as coisas que me disseram: pintar
o cabelo e fazer uma tatuagem indicava rebeldia, arranjar um marido era uma
forma de aumentar o território Bloom (ou seja, eu teria que me casar com alguém
que não fosse da família) e entrar com irmão ou pai era uma forma de
“permanecer leal à própria família”. Eu poderia destorcer um pouco o motivo de
pintar o cabelo e me tatuar, porque eu não estava afim de fazer nada disso, mas
eu teria que me casar e entrar com meu pai, porque eu me recuso a encostar em
Jake.
Você deve
estar se perguntando o motivo de eu não querer entrar com o meu pai. A resposta
é simples: ele e minha mãe são divorciados por minha culpa. Eu sei que
atualmente, ele mora no vilarejo onde estamos, mas eu estava sem a mínima
vontade de entrar com ele e sentir a culpa da separação sobre meus ombros
(mesmo que isso seja egoísmo, eu já tenho preocupações demais).
De qualquer
forma, eu tinha que ir à casa do meu pai para pedir para ele entrar comigo. Fui
para o meu quarto e coloquei uma roupa mais “discreta”: jeans, tênis e blusa.
Saí do palácio e caminhei pelo vilarejo. Como todos os Bloom são muito
parecidos, graças à Deus ninguém notou a minha existência.
Eu sabia o
endereço de meu pai, pois tinha achado ele nas coisas da minha mãe. Fui até uma
casa branca, com o número do endereço e toquei a campainha. Um homem muito
parecido com Jake (se você o visse, suspeitaria que ele é o irmão mais velho do
Jake, e não seu pai), usando roupas pretas, apareceu na porta. Em cinco
séculos, ele não tinha mudado nada. Lembrei-me das surras que ele me deu. Lembrei-me
das brigas constantes com minha mãe, que depois só me renderam mais
chicoteadas. Fazia muito, muito, muito tempo que eu não via ele, e mesmo assim
eu me lembrava dele. Os olhos dele se iluminaram assim que ele me viu.
- Madeleine? –
ele perguntou, esperançoso. Era óbvio que ele achava que eu ainda estava sendo
torturada. Ele devia achar que eu era solitária, subnutrida e cheia de
cicatrizes recentes. Só que 1) a Maddie adora pedir comida do McDonalds pra
viagem, de forma que cada uma de nós come um Big Mac e uma porção grande de
batatas, e aquele treco não é nada saudável. 2) eu estava de moletom e calças,
o que escondia a maior parte das minhas cicatrizes. Se elas fossem recentes, eu
estaria sangrando. 3) eu agora tinha amigos.
- Não – eu respondi,
cortando o barato do cara.
- N-Natalie?! –
ele resmungou. Meus pais sempre me odiaram. Antes eu me preocupavam, mas, agora
estou pouco me ferrando.
- É.
- O que você
quer?! Por que não está ferida?! Você está gorda demais!
Gorda?! Corta essa.
Eu sou magra (não mais anoréxica). Dá até pra ver minhas costelas!
- As coisas
mudaram. Eu fugi de casa.
- E o que
diabos você quer? Como me achou?!
- Eu vi seu
endereço na lista telefônica – menti.
- Isso não
explica o por que de você ter vindo aqui.
- Eu queria
te... c-convidar, para e-entrar comigo na minha c-coroação – eu gaguejei. O que
eu queria saber mesmo é o motivo de eu sempre gaguejar quando tenho medo de
dizer algo.
- Coroação
como o que? Tonta do ano? Vá embora, pirralha.
Meu sangue
esquentou. Senti ódio dele. Ódio de tudo que ele já tinha feito
- Coroação
como guardiã. Herdeira. De qualquer forma, retiro meu convite. Você não é digno
disso. Adeus – eu abaixei o capuz do moletom e saí batendo o pé pela calçada. Ouvi
os gritos do meu pai, implorando que eu voltasse. Não, eu não voltaria. Eu nunca
voltaria.
Caminhei sem
rumo pelo vilarejo. Aquele lugar era muito estranho, e já estava escurecendo. Andei
até um beco sem saída e fiquei parada, mesmo sabendo que não era seguro.
Repentinamente,
senti algo peludo nas minhas pernas. Assustada, me abaixei e me deparei com a
coisa mais fofa que eu já tinha visto: uma filhote-gatinha ruiva, com carinha
de medo. Ela se esquivava de uma coisa grande, que ia crescendo.
Um grande leão
negro – é, isso existe – se materializou na minha frente. Ele tinha cara de
fome e olhava para a gatinha. Eu não podia deixar um bichinho tão pequeno e
indefeso ser devorado. Agarrei a gatinha, segurei ela firme e comecei a correr.
Corri para o palácio, porque não tem leões lá (eu acho). Só quando o elevador
parou e eu entrei em meu quarto, eu respirei fundo.
A gatinha era
muito fofa mesmo. Embora estando meio suja, ela era fofa. Eu sabia que ela não
tinha dono porque estava sozinha num beco escuro a noite e não tinha coleira. Levei-a
para o banheiro, tampei o ralo da pia, e comecei a dar banho nela. A sujeira
saia de seu corpo, revelando uma pelagem bem mais arruivada que a que eu tinha
visto no beco. Sequei seu pelo e fiz carinho nela. Então, reparei que agora,
com a companhia dela, eu me sentia bem melhor do que na noite passada.
Aquela gatinha
precisava de um nome, tal que agora ela era minha. Eu sabia o que fazer. Em alguns
minutos, Maddie, eu e a gata já estávamos sentadas no sofá do quarto.
- Preciso de
ajuda pra dar nome pra ela – eu levantei o animal.
- Hm... –
Maddie murmurou, enquanto a gatinha lambia os dedos dela – já sei! – estalou os
dedos – Catchup!
- Por que
Catchup? – eu ri.
- Bem, ela é
uma gata... e é vermelha. Ketchup é vermelho. Cat é gato em inglês. Logo, temos
o trocadilho perfeito!
Eu comecei a
rir. Maddie é a gênia das ideias estupidas, politicamente incorretas e
engraçadas.
- Catchup...
você aprova? – eu perguntei para a gata. Ela parecia gostar de mim, e eu
gostava dela. A gatinha balançou a cabeça e rolou para o meu colo. Agora, eu
tinha um bichinho de estimação.
E o fato de
Catchup agora ser meu animal de estimação não era a única novidade no quarto:
Maddie estava de cabelo AZUL! A raiz era preta, e ia ficando mais clara em
degrade, até ficar no tom de um azul bem clarinho, na área das pontas.
- Quase
esqueci, preciso te mostrar uma coisa – Maddie anunciou. Ela levantou a manga
da blusa, revelando uma tatuagem tribal que ia do antebraço até o cotovelo – é só
henna, mas eu achei legal.
- Maddie, sua
tatuagem está bem legal, mas... você não está planejando se fantasiar de mim e
ir no meu lugar na coroação?
- Claro que
não! – Maddie riu. Ela costuma levar tudo na brincadeira, o que dessa vez, foi
uma benção – Eu só queria fazer uma tatuagem e pintar o cabelo há um bom tempo,
e aqui eles tem ótimos tatuadores e cabelereiros. A seção já estava marcada tem
dois dias, foi só coincidência – ela esclareceu.
- Você tem
alguma ideia de como eu posso fugir disso, tipo... da coroação?
- Pra falar a
verdade, tenho. Um dos princípios que uma guardiã deve ter são a rebeldia e a
lealdade a si mesma. Seguir seu próprio coração, amar com sabedoria e pensar
com amor. Você não quer se tatuar ou pintar o cabelo, porque isso não seria
leal a você mesma e aos seus princípios. Você ama com sabedoria, então não vai
se casar em alguns dias porque essa é uma decisão pra vida toda, e você é nova
demais. Você pensa com amor, e amor a si mesma, então não vai entrar com Jake e
nem com nosso pai.
- Maddie! Você
é brilhante! – eu gritei. Abracei ela. Minha irmã me salvou daquilo. Com só uma
distorção.
- Obrigada –
ela corou – mas guarde isso pra coroação. Vai ser bombástico! Épico! Vão lembrar
de você! – Eu admito que minha irmã tem ideias dignas de uma pessoa metida na
política. E aprecio isso – Ei! Você precisa dormir! Amanhã é o grande dia!
Em seguida,
Maddie saiu correndo do quarto. Aquele palácio parecia mais um hotel do que um
castelo, tanto no comportamento que a realeza tinha lá quanto da organização. Tanto
que eu pedi cookies, uma caixa de areia, um copo e uma tigela de leite pelo
serviço de quarto. Catchup usou o “banheiro” (quer dizer, a caixa de areia) e
bebeu o leite da tigela, enquanto eu comi os cookies e bebi o leite do copo. Coloquei o
pijama, apaguei as luzes, tranquei a porta e dormi na minha cama (que tinha
sido limpa enquanto eu estava andando pela cidade) com a Catchup. Sem
pesadelos, sem sonhos. Só senti uma bola de pelo vermelha fazendo cócegas na minha bochecha.
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Gostaram? O que acharam? Críticas? Elogios? Comentem \o/
~Lala
CAPÍTULO SEM JAKE
ResponderExcluirCAPÍTULO SEM TORTURA CONTRA A NATY
CAPÍTULO COM BICHINHOS FOFINHOS
CAPÍTULO NÃO-DEPRIMENTO
MELHOR CAPÍTULO <3
#MORREJAKE
#ANATYNÃOMERECESERESTUPRADA
#OJAKEMERECEPERDEROBILAU
"COM BICHINHOS FOFINHOS" A MADDIE É UM ANIMAL MT FOFO MSM -Q
ExcluirE-E VO FAZER MAIS DESSE, ACABEI DE LITERALMENTE, ALTERAR O CRONOGRAMA DA FIC
#MORREJAKE
#ANATYNÃOMERECESERESTUPRADA
#OJAKEMERECEPERDEROBILAU
#CATCHUPMELHORQUEOJAKE
Maddie realmente é o bichinho mais fofo de todos -q
ResponderExcluirComo a Rafa falou, esse foi o capítulo mais diferente dos outros, mais fofo.
Maddie v1d4 l0k4 de tatuagem e bblo azul u.u, achava por um momento que ela ia pegar o lugar da irmã na coroação. E-E
Achei a parte do pai da Naty muito esclarecedor, pois sente a falta dele em todas as fics, e agora é explicado.
Maddie realmente é um gênio E-E, ela fica cada vez mais diwa, Lala. Faz isso parar, se não, não vou mais aguentar tanta diwassa1.
Não vou repetir quanto a fic tá perfeita. Não existe mais adjetivos. E-E
Bem, é isso.
Beijos
:v
ExcluirGostou da fofura desse capítulo? Os próximos também serão "fofos".
Tu não foi a única E-E
Ele é um Jake mais velho, igualmente babaca E-E
A Maddie é um gênio, e a ideia do nome foi da Lullosa E-E
E-E
Beijus '3'
#CATCHUPRAINHAJAKENADINHA
ResponderExcluir#ANATYNAOMERECESERESTUPRADA
#OJAKEMERECEBERDEROBILAU
AEHOOOOOOOOOOOOOOOO
Descobri que estudar faz mal pra caramba ;-; eu to ficando maluca mds. Mas sempre terei um tempo para conversar com a calera, porque vocês são meos bolinhus <3
O capítulo tu já sabe o que eu diria E-E AFFE ATÉ A NATY TEM UM GATO E EU NÃO.
Catchup limda dlç vontade de morder ou de por no meu cachorro-quente (SACASTE LA PIADENHA?n)
Esse capítulo foi muito bom! (n teve tortura ighjsnbjndsibnw3nerknhrh) mas às vezes é bom sair da desgraça e do sofrimento pra alegria (E GATOS FOFINHOS!!!!!!!!!!!!!!!!!1111UMDOISQUATRO)
Ohlin é mais legal que o pai da Naty.
Mentira.
Ou será?
Quando irá postar a Maddie de cabelo azul? Sei que eu já vi, mas quero ver em um post.
Lulla enche tripa de comentários?
Presente, fessora
Bjau e paiz
#CATCHUPRAINHAJAKENADINHA
Excluir#ANATYNAOMERECESERESTUPRADA
#OJAKEMERECEBERDEROBILAU
EAE
<3333333333333333 q o Gilz n me coma #naumeressoserestuprada
E-E
SAQUEI EUHAUHEAUHEUAHUEHAUEHAUEA
Foi um cap da paz com gatos fofinhus ;u;
Sei lá. O Ohlin mandou estuprarem a Zendy? ~le corre
Quando eu quiser -q
Lulla enche tripa de polvo?
Ai, com o cabelo LOIRO
Beijus '3' e mts gatos
Ficou muito diwo <333 E a Naty não sofreu o.o ~zueirinha,leve na boa~
ResponderExcluirCatchup <333
Desculpe a demora,tava sem PC ;-;
Naty feliz, isso é tão raro (ao menos na fanfic) e fofinho ;u;
ResponderExcluirQue nome legal para um gato e eu já disse que à Maddie é uma pessoa amável? *u*