É, eu enrolei com esse capítulo. Estava sem criatividade.
Sem mais delongas,
Meu queixo
caiu. Arregalei os olhos. A lenda dizia que Synnove estava morta. Então lembrei
que Skye me contou que Synnove e Andromeda eram boas e que ela mesma era a
vilã. E Skye me dissera que havia exilado suas irmãs.
Outro
burburinho veio de dentro da casa. Outra mulher saiu – essa era um pouco mais
nova que Synnove e Skye, mesmo que as duas tivesse cara de trinta e poucos anos
normies (vampiros param de envelhecer quando atingem essa aparência) e fossem
muito parecidas – o que me impossibilitava de ter uma noção da idade dela. Ela
usava um vestido preto com detalhes prateados e uma capa que parecia pegar fogo
sem se consumir. A mulher tinha uma graciosidade no seu modo de andar e era
realmente linda.
- Synnove – a
outra mulher disse. Sua voz era suave e levemente dramática. Ela pronunciava as
palavras em inglês com um forte sotaque. Parecia uma mistura de todas as
línguas europeias: um pouco de grosseria russa ou alemã com a sofisticação
francesa e um tom forte que eu não sei de onde vem, mas suspeito que seja da
Escócia – você acha mesmo que ela estaria mentindo?
- Talvez,
Andromeda – respondeu Synnove. Esta se abaixou e passou um dedo pelo sangue que
escorria de mim – isso tem cheiro de sangue.
- Você
descobriu sozinha? – ironizou Andromeda – nem Skye seria louca de desperdiçar
tanto sangue! E só ela faria isso com uma garotinha. Ela parece tão inocente.
- E por que
deveríamos acreditar nela?
- Pelos
arranhões? Pelo fato de ela estar falando a verdade? Ou simplesmente porque tem
a marca do punhal da espada de Skye no rosto dela?
Synnove
grunhiu. Eu não à culpo. Skye é irmã dela, e ser exilada de uma terra em que
você tem total direito de reinar não é legal, quanto mais pela própria irmã;
- Estávamos te
esperando – Andromeda me disse
- C-como
assim? – eu gaguejei, batendo os dentes. Roupas completamente molhadas não
combinam com neve. Nem um pouco.
- Você ainda
não percebeu? Você é a dona da sexta espada. Você vai vencer Skye – uma luz
tomou conta dos olhos de Synnove. Um brilho de esperança
- Além disso –
continuou Andromeda – você é a vampira mais poderosa em milênios! E sim, é a
verdadeira guardiã do Starlight.
Pera... três
minutos atrás eu era só uma perdedora cheia de ferimentos, agora eu sou uma
heroína que salvará o mundo de uma louca completa, guardará a maior fonte de
poder do universo e tenho poderes incríveis?! Como assim?!
Andromeda
pareceu estar tentando se lembrar de algo.
- Entre! –
disse Andromeda – E conte-nos o que Skye fez com você para você ficar assim.
Com
dificuldade, eu me levantei mancando e tremendo. Segurei o braço quebrado com o
bom e manquei para dentro da casa. Andromeda me conduziu até uma sala um pouco
escura, iluminada por uma lareira. Pelo que eu consegui ver, haviam alguns
sofás e poltronas na sala – cheios de almofadas, umas duas mesas, três portas,
um tapete. O teto era uma cúpula de vidro enfeitada com desenhos das
constelações. Desta cúpula, pendia-se um lustre de cristal que não estava
aceso.
Com uma batida
de palmas de Synnove, o lustre se acendeu. Então, eu pude ver a sala: os sofás
eram vermelho-cereja, com almofadas douradas e prateadas. As paredes eram cor
de creme, e o chão era de madeira comum. Synnove se retirou aos poucos,
entrando por uma das três postas.
- Sente-se
onde quiser – disse Andromeda, calmamente. Eu me sentei no chão, para não sujar
os sofás ou o tapete.
Eu comecei a
contar tudo – desde que minha festa de 1400 anos foi um fracasso até o momento
em que cheguei na frente da casa. Andromeda e Synnove eram boas ouvintes, e o
olhar de ambas ficava mais amigável a medida em que as coisas ficaram piores.
Elas pareciam ter pena de mim quando eu terminei de contar a história.
- Isso é
realmente a cara da Skye – Synnove revirou os olhos, com puro e visível desprezo
pela irmã.
- Totalmente. E
aqui, não se pode mentir, então é pura verdade. Se você estivesse mentindo, já
teria sido reduzida à pó – Andromeda disse.
- Então, vocês
podem me explicar como vieram parar aqui, no meio da floresta? – eu perguntei.
Skye não tinha me fornecido detalhes.
- Claro –
respondeu Andromeda – tudo começou à muito tempo, quando eu tinha mais ou menos
a sua idade. Skye tinha cerca de 1600 anos e Synnove tinha uns 1700. Nossa mãe
nos contou que eu era a herdeira do Coração do Poder e que Synnove era herdeira
do reino, que na época era só esse vilarejo. Aquilo deixou Skye doida: ela
queria ser a mais poderosa de todas. Então, ela resolveu começar a pesquisar
sobre magia. Nós sabíamos que não se deve brincar com magia, mas ela não deu
ouvidos.
Uma pausa.
Synnove olhava para as próprias mãos como se esperasse que o mundo começasse a
acabar. Andromeda olhou para o teto e respirou fundo.
- Skye matou
nossos pais por não ser a herdeira de tudo. Ela tentou nos matar, mas eu e
Synnove somos mais poderosas que ela, e trabalhamos juntas. Acabou que ela nos
exilou do reino, mudou a memória de todas as testemunhas e espalhou que nós somos
más e de que ela é boazinha. Acho que você já percebeu que isso foi uma
mentira, pelo seu estado.
Eu assenti com
a cabeça. Já tinha percebido como a Skye era louca.
- Alguma
pergunta? – disse Andromeda, gentilmente
- Como assim
vocês eram mais poderosas que ela? Em que sentido? – eu perguntei. Ainda não
tinha entendido essa parte.
- No sentido...
veja: eu, Synnove e Skye temos poderes.
- Tipo quais?
- Voar. Conjurar
coisas. Imunidade ao fogo. Respirar em baixo d’água. Criar campos de força. Enxergar
no escuro. Controlar objetos com o poder da mente. Controlar fogo, ar, gelo,
terra, raios, nuvens, vapor, fumaça, neve e plantas. Prever o futuro. Derreter coisas
que não deviam derreter, tipo metal. E mudar de forma. Por enquanto eu só
descobri esses.
Meus olhos se
arregalaram. Isso é poder pra caramba.
Comecei a sentir
náuseas. Uma poça de sangue me cercava, e o sangue que a formava saia dos meus
cortes. Não fui a única a perceber aquilo, porque Andromeda se abaixou, fez uma
“bolinha” com as mãos e as fechou e depois juntou. Repentinamente, uma bolinha
do tamanho de uma bola de pingue-pongue âmbar, que emitia um leve brilho
dourado.
- Engula isso –
disse ela, entregando a bolinha. Era macia. – Sem mastigar – ela acrescentou.
Abri minha
boca e enfiei a bolinha dentro. Ela tinha gosto de Doritos, marshmallows e sorvete:
minhas três comidas favoritas. A bola desceu suavemente pela minha garganta e
eu me senti como se tivesse acabado de levar um choque. A dor parou. Os cortes
se fecharam. minha visão estava embaçada, e, então eu me lembrei que estava
usando lentes de contato. Tirei-as e observei tudo: minha visão estava perfeita
novamente. Não sei o que tinha na bolinha e nem o que ela era, mas o fato é que
agora eu me sentia muito bem.
- Puxa – disse
Synnove, consultando o teto – já está tarde! Precisamos dormir, amanhã será um
longo dia.
Eu não sei
claramente o que isso quis dizer, mas estava tão cansada que segui Andromeda
até um quarto no final do corredor. Ela destrancou a porta e eu entrei. Em seguida,
ela a fechou por fora – mas eu não tive medo.
Observei o
quarto: de um lado, havia uma cama de casal com quatro colunas, uma porta que
eu não sabia para onde dava, um monitor de televisão, um sofá, uma mesinha de
vidro e um closet. Do outro lado, havia uma mini cozinha com uma pia, algumas
peças de louça em prateleiras e um armário com portas de madeira.
Abri o
armário: lá, uma placa indicava “Lanche da madrugada” na prateleira de cima. Nas
prateleiras de baixo, havia uma jarra com leite quente, alguns dos meus doces
favoritos e uma tigela com cereais. Eu iria fazer um lanchinho depois, mas
antes precisava me trocar.
Caminhei até o
closet. Lá, haviam calças jeans, camisetas, casacos, tênis, pantufas e uma
gaveta de roupas íntimas – tudo do meu tamanho e gosto. Também havia um cesto,
um banquinho, alguns pijamas, um robe e um conjunto de roupas de cama
sobressalente. Tirei as roupas sujas – tanto de sangue quanto de poeira – e coloquei
um pijama roxo de calça, blusa de mangas curtas lilás e um par de pantufas
roxas.
Voltei para o
quarto e abri a porta que eu não sabia onde dava. Um banheiro com piso e pia de
mármore se abriu. Havia uma banheira com chuveiro e uma privada branca, além de
um armário com toalhas e produtos higiênicos das marcas a quais eu estou
habituada. Tirei o pijama e tomei um bom banho – e quente. Depois, recoloquei o
pijama e me encaminhei para a mini cozinha. Peguei um copo de leite, um pote de
cereais e um pacote de M&M’s e me sentei no sofá. Comi tudo com paciência
até que o sono chegou.
Fui para a
cama. Era macia ao meu gosto e tinha os travesseiros do tamanho exato para o
meu pescoço. Eu não me perguntei como tudo aquilo estava perfeito para mim, mas
o fato é que eu me sentia segura na presença de Synnove e Andromeda.
Não sei quando
caí no sono, mas o fato foi que eu adormeci calmamente. Pela primeira vez, em
dias.
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Gostaram? Tem alguma dúvida? O que acharam? Comentem \o/
QUE DIWASSAUM <3333
ResponderExcluirSynnove e Andromeda são boazinhas,gosto delas :33
Ai cacete que humilhaçau sua mauvada ;-;
ResponderExcluirSério, tu escreve mutio bem, quem me dera escrever que nem você ;u; (vou exigir aulas de ti -q u-u)
Fiquei tipo ''PORRA QUE CASA LIMDA, QUE QUARTO LIMDO, QUE NEVE LIMDA'' sério, de onde tu tira criatividade? Eu não tenho nenhuma, as evzes acho que só sirvo pra fazer a OC (Y) ~não, isso não é mimimi ou reclamação, mas é o que eu acho -q~ vou exigir aulas de como ter criatividade também
E se tu não me der aulas, eu vou aí na tua casa roubar a diwação, como eu vou fazer com a Jhé u-u
Ah, e um lembrete pra ti:
ESA FANFIC É MUITO DIWA CACETE! *U*
Onde eu escrevi ''mutio'', eu quis dizer ''muito'' -qq
ExcluirNão tô traduzindo do espanhol E-E, só errei na escrita mesmo
ExcluirOwn :3
Excluir"QUE NEVE LIMDA" eu ri sei lá porque.
Sei lá, tiro a criatividade do meu sapato -q
Eu não tenho criatividade cara :v
O problema é que eu não sei como dar aulas :v
*U*
Ps: Rafaelita española -q
Se fosse comigo. tudo estaria ao meu gosto depois do que eu passei com a Skye xD.
ResponderExcluirTá ótimo Lala, muito bem explicado e claro, muitas dúvidas podem ser respondidas nesse capitulo.
Eu quero uma bolinha dessas pra enxergar bem também ;-; ~eveja
Como já disse em toda a fic.tá perfeita :3, ou melhor, mais que perfeita.
Beijos >3<
Dani, eu já te disse: os seus comentários me fazem rir feito uma demente e são tão fofinhus ~le abraçando eles like a Agnes -q
ExcluirBeijus '3'
*O* *O* *O*
ResponderExcluir~morri de enfarto, de tanta diwação do caralho, puts~
Me de sua criatividade agora, pleaasee !!
Help-me estou morrendo de enfarto aaahhh
B-bjius
~Dps de um longo dia de castigo eu to aqui e-e~
ResponderExcluirOEOEOE tava de boa no MG e dei de cara com o post. Fiquei meio que "HSRHDWUHGJEBG AAAAAAAAAAAA MDS" e comecei a ler. E-E
Lala descreve muito bem as coisas. Sério mesmo, parece que você ta lá invisível observando todo mundo e contando pra nós.
Eu nem sei o que comentar porque você já sabe que é a perfeição <333
PS: Essa bolinha faz milagres, será que vende no eBay
Só tive tempo de ler agora.
ResponderExcluir(Imagine um comentário enorme, emocionante e criativo aqui)
Não sei o que dizer, queria dizer que tá diwo, mas to cansada de só ficar dizendo isso e você deve tá cansada de escutar só isso.
Mas como não sei fazer comentários criativos, é só isso msm.
Não se emocione com meu comentário perfeito -q
Que merda são essas que eu to falando aqui mds?
Melhor eu ir, tiau.
CARACA,QUE COISA DIWA,EU AMEI.Bjos.
ResponderExcluirInessa