Katy Perry em :B |
Oim e.e
Chega de enrolar porque se não a Lulla e a Ana me matam, cliquem no leia mais!
Eu estava caindo. As longas
mechadeiras de meus cabelos loiros passaram diante de meus olhos. Pera...
cabelos loiros?! Então eu notei minhas roupas – pra começo de conversa, eu
estava descalça e com um vestido branco que chegava até meus tornozelos. Passei
a mão por minhas pálpebras, e depois passei por meus lábios. Nada de maquiagem.
Minha pele estava um pouco mais pálida que o normal gente, isso é recorde
mundial! e eu não estava ferida. Não sentia dor alguma e não haviam
cicatrizes em mim. Ok, pra você isso
deve ser normal, mas considerando que eu tenho várias cicatrizes –
principalmente nos braços, costas e coxas. Então agora eu era loira, descalça,
pele sem cicatrizes, usava roupas clean e me sentia bem mais leve e bem mais
feliz.
Se aquilo era morrer, eu achei que
até era muito bom. Comecei a me perguntar por que eu ainda não tinha me matado.
Pelo menos eu tinha motivos melhores pra suicídio do que aquelas “princesas” de
aba-reta o cara que eu gosto não corresponde, você não sabe o que eu passei
e blá blá blá. Além disso, quando você vai se matar é quase que uma regra
que você tem que escrever uma carta com os motivos, e eu odeio cartas. Sabe
porque? É porque elas não trazem nada de bom: mortes, demissão, convites pra
festas chatas, contas ou não são pra você. Outro fator: escrever da trabalho e
é só pra quem gosta mesmo, se não fica uma porcaria. E escrever um email falando
“Tchau gente, eu vou me matar” e enviar para todos os seus contatos não é lá a
coisa mais legal pra se fazer como ultimo ato. Ok, chega de falar de cartas. Então
eu lembrei porque não tinha me matado ainda: minha missão era proteger Maddie.
Enfim, eu fiquei lá caindo e caindo.
Não caindo do tipo uma bola de boliche, mas como uma pena. Virei de ponta
cabeça, mas não via o chão e meu vestido não abaixou. Pelo contrario, ele
estava esvoaçante. E isso não é normal nem pra mim.
Eu fechei os olhos e deixei a queda
me levar. Senti a queda ficar mais leve e cai sentada em um trono prateado. Era
macio, porém deixava um ar de elegância. Ele tinha uma espécie de mini nuvem
embaixo, e flutuava. Eu me ajeitei no trono, e em seguida uma coroa surgiu do
nada e se ajeitou em minha cabeça suavemente. A coroa parecia que tinha sido
feita de galhos – se galhos fossem prateados – e estava cheia de cristais. Ela
combinava perfeitamente comigo.
Comecei a reparar na sala onde eu
estava – o chão era branco e espelhado; haviam várias cortinas prateadas; eu
não conseguia ver um teto.
O que mais me surpreendeu foi o
grande espelho com moldura de prata que havia a uns quatro metros de onde eu
estava. Do ângulo em que eu o via, ele não podia me refletir. Eu andei até ele
e vi o que eu menos esperava: era eu, mas estava sorrindo. Além de ser loira
com um vestido branco esvoaçante (eu não sei por que diabos ele esvoaçava, já
que não havia nem sequer uma brisa naquele salão), eu tinha olhos azuis (ou
verdes, ou cinza-jeans... a cor deles não importa), lábios naturalmente
rosados, bochechas levemente rosadas e o que mais me surpreendia: eu estava com
cara de quem nunca tivera uma grande preocupação na vida. Olhei para o lado e
vi uma placa, quase como uma tabela, ao lado do espelho. Nela estava escrito:
“Medidor do carma. Quanto mais escuro, ferido, sujo e dolorido você está, quer
dizer que você foi mimado ou mau ou fez coisas ruins durante sua vida. Porém,
se você estiver com roupas claras, limpo, sem um arranhão se quer e se sentindo
sem preocupações, é porque você foi bom, ou injustiçado em sua vida.”. Eu me
aproximei mais da tabela. Haviam letrinhas miúdas nela, que diziam: “Se você
estiver com cabelos loiros, olhos claros, descalço, com roupas brancas que voam
sem motivo e se sentindo estranhamente feliz, quer dizer que você foi bom,
injustiçado, torturado e deprimido com razões realmente boas durante a sua
vida.”
Então eu estava no Grande Medidor de
Carma. Isso é tipo o primeiro passo entre a vida mortal e a morte. Os próximos
passos são testes e coisas assim. Então decidem se você vai pro Inferno ou pro
Céu. Como eu sabia disso, eu não fazia a mínima ideia.
Eu retornei a meu trono e esperei.
Esperar o que? Ser sugada pelo chão, talvez. Mas a ultima coisa que eu esperava
acontecer aconteceu: Maddie apareceu na minha frente. Ela estava um pouco suja,
com alguns cortes na pele, cabelo cinzento bagunçado, um vestido cinza rasgado
e sapatos que faziam seus pés sangrarem. Eu a encarei e ela disse:
- Irmã, te imploro que limpe meus
erros – ela parecia chorar quando disse isso. Sua voz falhou levemente.
Eu hesitei, pensando em como fazer
aquilo. Em seguida, encostei minha mão na de Maddie. Ela começou a ficar mais
limpa; seu vestido, mais inteiro; seus cabelos, mais claros; parou de chorar; e
os cortes em sua pele se fecharam. Diferente dela, por mais que eu me
mantivesse limpa e clara, eu sentia que mil machados apunhalavam minhas costas.
Aquela dor era profunda, mas eu não soltei sua mão. Continuei sentindo dor, até
que os cabelos dela ficassem num tom de loiro escuro. Eu cai no chão, e ela me
olhou com pena. Repentinamente, a dor parou:
- Por que você está aqui? Quem morreu
fui eu! – Eu disse, estupefata
- Você não morreu. Ainda está viva.
Aqui estão apenas nossas almas. Isso é uma concessão que os anéis criaram!
Eu a encarei por um instante a à
abracei.
- Sabe o que devemos fazer? Matar
Branka. E pra isso devemos retornar a nossos corpos.
- Como fazemos isso?
- Assim – Maddie fechou seus olhos e
caiu no chão, desaparecendo aos poucos... como se estivesse se dissolvendo. Eu
imitei ela. Minha cabeça doeu e tudo girou.
(Pra quem não gosta de tortura, pare aqui. Dê ctrl f e procure por “Quem
parou de ler no aviso, volte a ler aqui” e continue a leitura)
Agora eu sentia as dores horríveis
causadas por Branka. Minhas roupas pesavam por estarem encharcadas com o meu
sangue. Os ferimentos pareciam ter aumentado enquanto eu estivera inconsciente,
e Branka devia ter aproveitado pra me machucar nesse meio tempo.
- Finalmente acordou, Natalie? Achei que
estivesse morta. Melhor assim, pois você verá uma linda brincadeira com suas
amiguinhas!
A princípio eu não entendi, mas
Branka pegou dois copos do líquido azul que ela me dará para me enfraquecer, e
aproveitou a distração de Darla e Zendaya: as duas me encaravam de queixo
caído. Eu achei isso estranho, pois elas já tinham visto pessoas moribundas,
mas nunca alguém tão próximo – exceto, é claro, quando eram normies e viram
suas famílias, povos e próprios corpos sendo destruídos. Eu achei que pelo
menos a Darla ficaria mais atenta, mas pelo visto ela parecia tão desatenta
quanto Maddie fica na hora de fazer provas, na escola. Branka enfiou os copos
nas bocas das duas simultaneamente, forçando-as a engolir. Mas Zendaya se opôs:
- TIRE ESSE COPO DAQUI, SUA
RETARDADA! – sua perna se moveu como se fosse chutar, mas estava algemada.
Então Branka virou os copos. Darla
fez cara de quem engoliu vômito, e Zendaya pareceu que ia vomitar. Eu mesma
sabia que o gosto daquele líquido era horrível. Então Branka abriu a única cortina
da sala com seu controle remoto, revelando um ponto da sala com iluminação
solar. Eu ouvi Zendaya engolir em seco. Ela desalgemou Darla e a jogou lá com
um empurrão – provavelmente porque se tivesse jogado Zendaya primeiro, Darla
teria esganado Branka. Zendaya surtou:
- LARGUE A DARLA, VADIA!
Depois ela jogou Zendaya na luz, que
se debateu até não poder mais. Anjos sombrios com luz não são uma combinação
muito legal: ficam fracos e cheios de bolhas na pele. E eu assisti as duas
ficando assim porque não tinha forças para fechar meus olhos.
Em seguida, Branka pegou um
martelinho de seu armário de armas e bateu em uma das asas de Belle, fazendo a
parecer agonizada. Eu não sou uma gárgula, mas qualquer um perceberia que isso deve
doer muito. Por fim, Branka pegou uma tesoura de plástico e puxou Lana e
começou a cortar seus cabelos lentamente. Ela gritou por trás da mordaça. Como
Branka sabia que Lana adora cortar cabelos, eu não tenho a mínima ideia. Por fim,
Branka se virou:
- Madeleine, agora é você quem morre!
(Quem parou de ler no aviso, volte a ler aqui)
Branka cometeu o maior erro de todos:
virou-se de costas pra mim. Não sei de onde encontrei forças, mas quando me vi,
estava andando nas pontas dos pés até o armário de armas, e o baú que ficava a
seu lado. A dor que eu sentia por estar de pé era minimamente agonizante, mas
fazer o que?
Fitei o baú: haviam várias espadas e
coisas assim lá, mas uma me chamou particularmente a atenção: uma espada em uma
caixa de algo que parecia vidro (porém inquebrável) trancada. A caixa só podia
ser aberta por uma digital. Então eu me perguntei o motivo de Branka ainda não
ter aberto, e ficou óbvio pra mim: Aquela era a espada de Skye Bloom, uma
espada que podia matar qualquer um de qualquer espécie, furando seu coração –
ou onde ele deveria estar. A espada pertencia a matriarca de nossa família,
Skye Bloom, que fundou toda a Europa. (Esse
parênteses não faz parte do capítulo; futuramente, eu farei uma história sobre
Skye Bloom) A espada estava perdida alguns anos, e Skye estava doida por
ela. Somente seu legitima herdeira – de todos os seus bisnetos, ela tinha só
uma herdeira, que seria a pessoa mais forte da família, depois dela; minha
bisavó, Skye, nunca contou quem era seu herdeiro, só disse que era um de seus
bisnetos.
Eu sempre fui a mais fraca, e nunca
conseguiria abrir aquela caixa. Mas por que não tentar? Eu não tinha nada a
perder, e mais nenhuma espada no baú poderia matar Branka. Eu coloquei o dedo
no fecho e uma voz grossa gritou:
- A CAIXA DA ESPADA DE SKYE BLOOM FOI
ABERTA! O PODER DA ESPADA FOI LIBERADO! NATALIE BLOOM, A HERDEIRA DE SKYE,
ABRIU A CAIXA!
Eu fiquei em estado de choque. Branka
não conseguia se mover – na verdade, nem Maddie, Zendaya, Darla, Belle ou Lana
conseguia se mover. Esse é um dos poderes da espada: quem não for o dono da
espada não pode usa-la. De volta ao assunto, eu não sabia como eu era a
herdeira.
- SKYE SEMPRE SOUBE QUE O QUE
APARENTA SER O MAIS FRACO PODE SER O MAIS FORTE. NATALIE, USE A ESPADA E
REALIZE SUA MISSÃO! – continuou a voz.
Então eu obedeci, abri a caixa, puxei
a espada e corri para Branka e enfiei a espada em seu coração – se é que ela
tem um. Ela caiu no chão, berrando de dor. Eu me apoiei na espada, sabia que
perderia a consciência a qualquer hora. Aquela espada agora era minha mesmo –
porque depois de ter decidido que um de seus herdeiros ficaria com seu bem mais
precioso, Skye decidiu que ela teria outra espada igual, para permanecer como
sua arma. A lâmina aguentou meu peso, e eu assisti Branka morrer. Foi até
legal, considerando o que ela tinha feito comigo.
Em seguida, peguei o controle das
mãos mortas de Branka e apertei o botão que fechou a cortina. Zendaya e Darla
tinham ficado observando Branka morrer, com sorrisos no rosto. Elas pareciam
fracas, mas conseguiram manter a consciência. Apertei outro botão e as algemas
de Belle, Lana e Maddie se abriram. Maddie acabou sendo, irônicamente, a que
menos foi ferida. Eu ajudei Belle a recolher o pedaço de pedra que era sua asa.
Ela poderia remendar aquilo.
- Vamos para perto de Zen e Darla. Precisamos
voltar pra casa. – eu disse as amigas de Maddie, e a própria Maddie. Elas assentiram
e me seguiram até o ponto onde as anjas estavam, eu me apoiando na espada e na
perna quase boa para andar. Nós nos abaixamos e sentamos no chão, ao lado de
Zendaya e Darla
- E como vamos voltar pra casa? –
indagou Maddie. Eu nem precisei responder, pois ela viu que olhei para os
nossos anéis.
- Coloquem as mãos em cima da espada –
eu disse para o resto das pessoas presentes ali, enquanto eu segurava a espada.
Todas me obedeceram. Em seguida, Maddie e eu batemos nossos anéis. Tudo girou,
e nós aparecemos na sala de estar próxima a porta de entrada de nossa mansão,
que levava à garagem.
- DERROTAMOS BRANKA! – eu finalmente
gritei
- Como assim derrotamos? Você derrotou!
– Maddie me encarou
- Não teria conseguido sem vocês –
nós levantamos nossas mãos para um toca aqui.
Eu não deveria ter levantado minha
mão: perdi o apoio da espada e escorreguei no tapetinho de entrada, caindo e
batendo a cabeça por três andares de escada, até bater na parede da garagem e
perder a consciência.
A última coisa que lembro foi das
minhas cinco amigas me olhando com cara de espanto da sala e a espada caindo ao
meu lado. Então eu finalmente fiquei inconsciente.
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Gostaram? Tão preocupados com a Naty? Querem me matar?
FUIS E-E
OMG OMG OMG
ResponderExcluirPERFEITO PERFEITO PERFEITO
E A NATTY? OMG QUERO SABER O QUE VEM A SEGUIR Ç-Ç
LALA, QUE ISSO E-E
ResponderExcluirQUE PERFEIÇÃO MDS
ASFHHAFAHJDG EU TO SEM PALAVRAS.
PERFEITO LALA
ResponderExcluirVOCÊ MATO A BRANKA \Õ/
Sério,li isso quase morrendo,aí terminou e eu sorri c: ... e-e
Lana precisará de uma vida de terapia depois dessa,Lana não é acostumada com mortes,torturas e sangue (principalmente sangue,os etês não tem o mesmo sangue xD)
Bem
É isso,se não terei um infarto c;
Beijos '3'
Diwou na cara da soviedade Lala q diwo esse cap aheeeee a Branvaka morreu eba tadinha da Zen e da Darla T-T. As asas da Belle nao. Os bblo da Lana pq ela cortou os bblos da Lana e a Maddie ta menos dodoi eu não gostei ddas torturas com as meninas mais tirando isso esse cap ta mto diwo.
ResponderExcluirPs: to esperando a proxima historia.
Pss: AAAAAHH A BRANVAKA MORREUUUU EEEBBAAAAAAA.
Matou a branka. Matou a Monstra.Amei.Diwou.Aguardo a nova hist
ResponderExcluirlogo.BEIJOS
:3 matei a Branka rçrçrçrç ou talvez não MWAHAHAHA
ExcluirCalma que ainda tem mais um capítulo da Jar Of Hearts e.e
Beijinhos!
PARABÉNS E-E VI VOCÊ NO NOVAS IMAGENS DA MUSICA. AGORA VC É FAMOSA \O\ /O/
ResponderExcluirAE MELDELS a Branka morreu vamos aplaudir de pé.
E SIM EU QUERO TI MATA :V
vo agoniza di curiosidade aqui ;-;
Pq me matar? Bolads
ExcluirPor causa do final ;-;
ExcluirAH MEU HEART *----------* QUE DIWASSAUM
ResponderExcluir