Oim povim
Quem quer ler o próximo capt de Jar Of Hearts? Ninguém? Ok, eu vou postar mesmo assim e.e
A viagem até
Londres foi tranquila. Chegamos lá de madrugada, e fomos para nossos quartos,
pra dormir. Meu quarto estava vazio, porque minhas coisas estavam em Salem. Havia
lá apenas o quarto em si, uma cama simples e cortinas. Abri a minha mala, que
era pequena, coloquei o meu pijama. Enfim, deitei na cama e o sono demorou pra
chegar.
Eram nove
horas da manhã quando eu acordei. O sol brilhava atrás das janelas de vidro
escuro e das cortinas. Me troquei, colocando uma blusa prata com um casaco
preto com fios de ouro, jeans boca de sino e salto alto aberto. Eu passei quase
o dia todo trancada no meu quarto, mexendo no celular. Eu odiava aquela casa
por me trazer lembranças tão horríveis, e a tecnologia me afastada destes
pensamentos.
Então eu
percebi que teria que roubar o livro que sempre fora proibido para eu e meus
irmãos: um livro que continha todas as informações sobre todas as espécies de
monstros conhecidas. Qualquer um que lesse aquele livro seria claramente uma
ameaça poderosa para qualquer inimigo. Exatamente o que eu precisava para
derrotar Branka.
Finalmente,
anunciaram a hora de jantar. Eu saí do quarto e desci para o salão de jantar.
Me reuni com meus pais e irmãos e nós jantamos normalmente, sem falar nada.
Assim que todos terminaram a refeição, minha mãe se levantou e chamou a atenção
de todos nós:
- É muito bom
para mim ter todos os meus filhos reunidos aqui hoje! – Ela exibiu um sorriso que
me deu um pouco de ância de vômito
Eu encarei a
minha mãe. Eu sempre soube que Rebecca Bloom nunca tinha gostado de mim; ela se
quer me mencionava, quanto mais me chamava de filha. Eu sabia que era loucura,
ela sempre dizia coisas como “meus filhos e a outra”, “A inútil”, “Aquela
tonta” e piores para se referir a mim. Ela tinha realmente me chamado de filha?
Fazia uma eternidade que eu nem se quer ouvi ela me chamar pelo meu nome ou por
algo que não fosse um insulto? É claro que eu me senti brava. Só porque eu
tinha salvado a queridinha dela agora eu era considerada uma filha? Sem pensar,
eu olhei pra ela do outro lado da mesa e gritei:
- SÓ PORQUE EU
SALVEI MADDIE AGORA EU SOU UMA FILHA?! – Eu deixei tudo sair – QUE ESTRANHO,
NAQUELES MOMENTOS EM QUE VOCÊS TODOS ME ODIAVAM EU NÃO ERA NEM CONSIDERADA DA
SUA ESPÉCIE, E AGORA “FILHA”?!
Na hora eu
notei que tinha falado besteira. Meus irmãos mais próximos, Elizabeth e Jake –
os mais velhos e brutamontes que adoravam me chicotear – pularam pra cima de
mim. Mas eu fui mais esperta; me abaixei, rolei por baixo da mesa e saí
correndo pela porta em uma fração de segundo. Eu tinha aprendido a ter astúcia
e velocidade com eles: era mais fácil correr que ficar e sofre. As portas atrás
de mim, no salão de jantar, se fecharam. Eu corri pelos corredores até chegar
na passagem secreta que levava a biblioteca. Sem perder mais tempo, eu peguei o
livro proibido e comecei a correr, mas a porta estava trancada. Não hesitei e
saí pela janela, andando pelo peitoral com um livro de mais de 2000 anos nos
meus braços e salto alto. Isso foi horrível, mas melhor do que sofrer outra
seção de vamos-bater-na-Natalie-depois-torturar-ela-e-em-seguida-trancar-ela.
Quando eu cheguei na parte em que tinha a escada externa – tipo essas de
beliche –, eu enfiei o livro na bolsa e subi a escada.
Agora eu
estava no terraço do castelo. O vento gelado da noite batia em meus cabelos,
fazendo eles voarem; meu jeans de repente pareceu mais pesado e meu casaco de
lã estava frio. Meus pés congelaram naquele sapato de salto aberto, em contato
com a neve. O helicóptero estava parado lá, com Elizabeth dentro. Ela tinha
sido mais rápida que eu. Pude ouvir os passos de Jake no sótão, pronto pra
subir ao terraço. Era agora ou nunca. Entrei no automóvel, empurrei minha irmã
de lá e dei graças a Deus que ele estava pronto para subir.
Se é arriscado
voar por Londres no meio de uma nevasca, sozinha a noite? Para uma garota
normal, sim. Mas eu tenho habilitação para helicópteros (sim, isso existe!) e
já tinha enfrentado coisas piores.
Deviam ser
umas quatro da manhã quando eu parei o helicóptero em Salem. Claro, contando
que ele era um helicóptero super veloz e o fuso horário. Eu tive muita sorte de
ser inverno, porque só amanhece em Salem lá pras 7 da matina. De qualquer
jeito, eu subi para o meu quarto, deitei na cama, sem nem tirar os sapatos e
dormi.
Acordei as
oito e quinze da manhã no dia 22 de dezembro. Era óbvio que eu estava horrível:
maquiagem manchada, cabelo despenteado e roupa amassada. Senti vergonha da
minha aparência, mas não era hora de bancar a princesinha. Corri para perto da
minha bolsa, que eu tinha deixado cair no chão, peguei o livro e o levei para a
minha biblioteca particular.
Eu sei o que
vocês devem estar pensando “que tipo de maluco tem uma biblioteca particular em
casa?” acontece que eu sou esse tipo de maluca. Ela tem o dobro do tamanho da biblioteca
da minha escola, e tem um exemplar – muito bem conservado – de cada livro já
publicado no mundo, em qualquer língua. Tem umas 20 estantes bem altas e cheias
de livros, um mezanino em que tem uma lousa digital, um computador, uma
escrivaninha de madeira, globo terrestre e uma cadeira dessas que gira, da cor
rosa.
Puxei a minha
cadeira, sentei e rocei a capa de couro com meus dedos. Devia ter passado uns
dez minutos examinando o livro, quando finalmente decidi abri-lo na
escrivaninha, na parte do índice. A poeira dele subiu no ar. No índice, haviam
diversos capítulos, cada um falando de uma certa espécie de monstros. Eu
procurei vampiros e abri no capítulo. Virei as páginas até achar a parte de
como matar um vampiro; lá estava escrito isso, em Latim:
Como
matar um vampiro
a. Retire todo o oxigênio dele, assim ele não
poderá respirar. Mas é claro que vai ser difícil fazer isso. Opte por
infecta-lo com gases tóxicos.
b. Luz do Sol. O modo mais simples de liquidar
um vampiro, e o mais clássico. A pele deles não resiste e se rompe, e em
seguida os músculos e órgãos fazem isso, reduzindo seu provedor a cinzas.
c. Empeça-o de beber sangue por um mês. O
sangue dentro do vampiro vai secar, e, quando não sobrar nem a ultima gota, ele
morrerá.
d. Enfie uma estaca de madeira no coração dele.
Isso causa o mesmo efeito que em um normie, ou seja, o coração e o pulmão são
perfurados causando uma hemorragia interna.
Observação: Vampiros com DNA modificado não tendem
a morrer, dependendo das modificações genéticas. [Modificações genéticas na
página 5072]
Então eu
passei direto pra página 5072, no capítulo final do livro. Estava muito
complicado para entender, mas eu entendi na hora. A parte que explicava como
misturar DNA’s estava rasgada do livro, e algumas palavras do texto estavam
circuladas, como indestrutível, imortal, surreal e avançado.
Tentei junta-las, mas nada tinha lógica. Recitei-as em voz alta, mas
continuavam sem sentido – e por acaso, palavras em latim ficam bizarras quando
pronunciadas por alguém com sotaque britânico.
Eu tinha
percebido: Branka conseguiu fugir do poder do anel porque seu DNA não era 100%
vampiro. Branka Bloom havia misturado diversas espécies de monstros e juntado
elas, formando um novo DNA.
Eu e Maddie deveríamos
ser muito mais fortes para poder derrotar Branka. E não conseguiriamos fazer isso sozinhas.
~~~~~Continua
Gostaram? O que acharam? Comentem 'u'
QUE DIWASSAU *U*
ResponderExcluirOMG, QUE ÉPICO E-E
ResponderExcluirADOREI TÁ MUITO DIWO \OO/ to ansiosa pra ler mais u-u
Adorei,queru mais :3
ResponderExcluir~Pizzalile
LOL,fala esse lance do sangue para a mattel XD
ResponderExcluirAdorei Lala,perfeito *---*
Divo divo divo *--* ainda com dó da Naty '--
ResponderExcluirque perfeito *o*
ResponderExcluirmanow, você escreve perfeitamente perfeito *-*
Sabe aqueles historias que você senti como se fosse o personagem e fica mais curioso para saber o que vai acontecer com "você". Esse é uma daquelas historias '0'
ResponderExcluirai vou ,orrer de tanta diwasão
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