11/07/2014

Bonceler: Primeiras Luas - Um bar de Velho Oeste em Londres (Cap.1)


Ahoy!

Acredito que alguns devem ter estranhado o título, mas eu explico: Comecei a escrever a historia da Jhé e Ales há tanto tempo que eu mesma já esqueci da data, depois lancei a fanfic interativa, que escrevi oito capítulos sem grandes dificuldades mas travei no nono. Então como eu não tenho certeza da minha vida na blogosfera durante os próximos meses, tão pouco certeza do funcionamento da minha criatividade (tenho as ideias na cabeça e só me falta transforma-las em palavras, porém, quero palavras perfeitas que façam vocês sentirem o que eu sinto), começarei a postar a fanfic Bonceler: Luas Novas.
Explicando sobre a fanfic: A historia dos Bonceler, em especial Jhé e Ales, é extensa, por isso será separadas em várias, tipo a saga Crepúsculo: Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse, etc, etc e tal ou Harry Potter: Harry Potter e a Pedra Filosofal, Harry Potter e a Câmera Secreta, Harry Potter e o Prisioneiro de Askaban, etc, etc e tal.
Já planejei outras três: A Lenda do Lobo, Uivos Perdidos, e Feridas da Alma (tenham dó da minha pessoa, eu não sou boa com nomes). Todas elas ligadas a alguns detalhes desta historia, e que eu já estou anciosa para começar a escrever.
Enfim, cliquem em leia mais para ler ou dessam a tela e encontrem algo melhor.
-♠♣♠- 
 Eu tinha apenas 24 anos quando tudo aconteceu.
 Estava em um daqueles barzinhos de mesas de quatro cadeiras de madeira e balcão com gotas de cerveja que caíram do copo, que são bem comuns em Londres. Posso dizer que era uma cliente fiel do Glass of Eye, ia nele todos os finais de semana e já conhecia todos os seus outros ‘clientes fieis’. Mas ao contrário do que possam estar pensando eu não era nenhuma alcoólatra, e não saía de lá bêbada ou coisa do tipo, na verdade, na maioria das vezes ficava só na água com gelo.
 Apenas gostava do clima daquele ambiente, as tábuas de madeira no chão que pareciam que iam se soltar, as prateleiras atrás do balcão repletas de bebidas (algumas das quais nunca tinha ouvido falar), eram um verdadeiro charme. O Glass of Eye lembrava um pouco aqueles bares de Velho Oeste dos Estados Unidos, com cartazes de procurados, xerifes mocinhos e donzelas indefesas. E não poderia ser diferente, o dono do bar era estadunidense, seu nome verdadeiro era desconhecido, mas todos o chamavam de Jackie, isso graças ao fato de quando ele abriu o bar prometera que só ia servir bebidas como Jack Daniel’s. É claro que isso não deu certo, seus clientes não tinham dinheiro para tanto e ele acabou se rendendo a bebidas mais comuns e misturas mais baratas.
Bebia o meu delicioso copo de água com gelo servido em um copo de wiski (o que era claramente um disfarce, já que para ser inaceitável para algumas pessoas que uma mulher pode ir à um bar sozinha e não beber), sentada em um dos bancos que ficavam frente ao balcão, quando um copo de cerveja foi colocado na minha frente. Eu me virei para a pessoa que o tinha colocado.
 - Você não bebê? – Me perguntou um rapaz que aparentava ter 26 anos. Seus cabelos eram amarelos como limão, seus olhos passavam do marrom ao verde, e sua pele era extremamente pálida. Ele se sentou em um dos bancos ao meu lado.
 - Bebo. – Ergui o meu copo de água, mostrando-o. Ele sorriu fraco, sorri de volta com um ar irônico. Notei que ele segurava um copo de cerveja, semelhante ao que colocou na minha frente.
 - Você me entendeu. – Ele deu um gole na cerveja. – Apenas gostaria de entender o que se passa na cabeça de uma mulher ao vir em um bar sozinha e apenas beber água. – Viram só? Eu disse que isso parecia inaceitável na cabeça de algumas pessoas.
 - A água daqui é ótima, acho que nunca tomei uma água tão boa quanto essa. – Ele começou a rir, não uma risada escandalosa, mas sim uma risada de quem entendia o meu sarcasmo. – E esse gelo, você já provou desse gelo? Ele é gelado! Isso não é incrível?
 - Um gelo gelado? É isso é incrível. – Ele começou a embarcar no meu jogo. Isso era novidade para mim, na maioria das vezes os caras entendiam que eu não queria companhia e saiam. – Eu posso provar?
 - Claro. – Passei meu copo para ele. Ele tomou um pouco, como se fosse uma bebida que nunca tivera tomado antes e depois me devolveu.
- Agora que eu provei do seu incrível copo de água com gelo, prove da cerveja.
- Não sou de aceitar ofertas de estranhos.
 - James Lewis. – Ele disse estendendo à mão para me cumprimentar.
 - Charlotte Drewins. – Apartei à mão dele. – Engraçado, Lewis não é também o sobrenome do escritor de “As Crônicas de Nárnia”?
 - Acredito que sim. – Ele sorriu. – Engraçado, Charlotte Drewins é mesmo escocesa? – Isso me surpreendeu um pouco. Fazia tanto tempo que eu tinha me mudado da Escócia para a Inglaterra, que dificilmente falava com sotaque.
 - Das terras de Dundee. – Assenti também com a cabeça.
 - Isso explica os cabelos ruivos.
 - Acredito que sim. – Sorri.
 Continuamos conversando durante mais ou menos umas três horas, sobre coisas que jamais imaginei que conversaria com um dos freqüentadores do Glass of Eye. Não me entendam mal, mas os principais assuntos das conversas de lá eram futebol, garotas da PlayBoy, e uma vez ou outra sobre à Coroa. Então chega um tal de James Lewis, alto e bonitão, que fala de livros e The Beatles.
 Já devia ter bebido uma meia dúzia de copos de cerveja (que era realmente ótima) e estava com a visão um pouco embaçada, quando o próprio Jackie disse que estava na hora de parar. Eu queria continuar bebendo, o álcool provocava em mim uma sensação boa que jamais tinha sentindo antes, mas depois acabei me rendendo.
  James se ofereceu para me levar para casa, e eu logicamente disse não. A conversa que tínhamos tido fora ótima, mas isso não significava que eu estava “dando mole”. Mas depois dele ter me dito umas cinco vezes que eu não estava em condições de ir para casa sozinha e que já estava tarde (faltavam poucos minutos para a meia-noite, para ser mais exata), acabei aceitando a companhia pelo menos até o ponto de táxi mais próximo.
 E definitivamente eu não devia ter aceitado isso.
-♠♣♠- 
Críticas positivas ou negativas e sugestões: deixem nos comentários.
Participantes revoltados querendo a minha cabeça em uma bandeja de prata: eu moro em Marte agora 'u' ~corre
Foi isso, até mais ~

-J.A.




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8 comentários:

  1. MEO DEUS E-E
    PREVEJO TRETAS E-E
    MAS O QUE ESSA TIA QUERIA INDO NUM BAR A ESSA HORA DA NOITE FALANDO COM ESTRANHOS? E-E
    Ok, sem caps porque eu adorei a fic, a ideia e vou adorar as fics futuras u-u
    Mossa, tu escreve muito bem u-u
    Ainda é o primeiro capítulo, mas já tô apaixonada E-E
    Beijos ><

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    1. Não foi culpa dela, foi minha E-E
      Obrigada <33

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    2. É, foi culpa sua E-E Tudo culpa sua E-E
      Deveria te denunciar, mas sou lecau demais u-u

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    3. Se me denunciar não vai ter fanfic E-E

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  2. AAAAAAAAAAA QUE DIWAÇÃO MDS Ç-Ç
    VAI ROLAR PUTARIAS? D:
    Adorei, mossa <3 tu descreveu tudo muito bem \o/ essa tia já é estranha desde que tu disse que ela vai ao bar pra beber água.
    Aguardo o próximo :D

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    1. É água com gelo cara E-E
      Obrigada <33

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  3. MDS <33333333 QUE DIWO <3333333
    ~le aquela carinha hmmmmmm ta parei -q
    Mano,t tem muita criatividade,duas fics de uma vez.Ainda planejou mais outras. o.o Não to conseguindo nem escrever uma fic de dois capítulos direitos.Aliás,nomes muito criativos,eu tiro os nomes da minhas fics de músicas e.e

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    1. Meus nomes são horríveis, eu tento resumir a historia em poucas palavras, mas não dá certo ç-ç'
      Obrigada ^^

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