24/05/2014

The Coronation- Capítulo 7.


OIM E-E
Esse é de longe o capítulo mais longo da fic. Já sabem onde clicar. 


Segundo a minha agenda, hoje, durante praticamente o dia todo, três esteticistas do palácio viriam me arrumar para a coroação. Isso significava uma manhã e meia tarde de salão de beleza. Enfim, vamos começar do começo.
Acordei com Catchup lambendo meu nariz. Fiz carinho nela e olhei para o relógio; eram 7:34, ou seja, eu tinha mais ou menos uma hora antes da arrumação começar. Me vesti (quer dizer, coloquei um robe por cima do short e da blusa regata do pijama) e pedi uma lista de coisas pelo serviço de quarto: um café da manhã ao estilo americano (muita gordura), um chocolate quente, uma tigela de leite, uma tigela de água, ração para gatos e um catálogo da Pet Shop chique onde aquelas madames metidas que frequentam eventos de gala compram coisas pra seus gatos pelados e chihuahuas minúsculos. Em alguns minutos, meu café da manhã, o da Catchup e o catálogo estavam no quarto.
Eu anotei tudo que eu queria do catálogo num papel (em nome da “Sua Alteza Real Princesa-Guardiã Natalie Gabrielle Catarine Diana Charlotte Andromeda Bloom”): uma coleira para gatos azul com diamantes, um prato quadruplo para gatos (com suportes para água, leite, ração e peixe), um playground para gatos roxo (com caminha e caixa de areia incluídos). Tudo chegou uns dez minutos depois de eu entregar o papel. A Catchup visivelmente adorou tudo, e parece estar namorando com o novelo.
Enquanto Catchup se matava com o novelo, ouvi uma batida na porta. Era uma mulher, que ela vestia um terninho e carregava uma prancheta.
- Alteza? – a mulher me chamou – Venha, já está na hora de se arrumar.
Assenti. Calcei minhas pantufas, peguei Catchup (e o novelo) no colo e saí do quarto.
- Que gata fofa – a moça sorriu para Catchup, e em seguida se virou para mim – meu nome é Kimberly, sou a assistente da madame Andromeda, mas, se você precisar de qualquer coisa, me chame. – ela andava e eu a seguia. Viramos alguns corredores e subimos algumas escadas – Pronto, chegamos – ela abriu uma porta.
- Obrigada – agradeci – Ah, Kimberly, por favor, providencie um esteticista para gatos e um veterinário.
- Como quiser, Alteza – Kimberly saiu andando, com um celular na mão.
Catchup e eu olhamos para a porta, que se abriu do nada. A sala na minha frente tinha suas paredes totalmente espelhadas (com espelhos enfeitiçados para mostrarem os reflexos dos vampiros), com uma cadeira daquelas de dentista (só que sem a pia e a mesinha com coisas de dentista), além de várias prateleiras com cosméticos que eu não conhecia.
Um homem e duas mulheres estavam na sala. Logo, outro homem entrou. Os quatro vestiam jalecos. Vi Kimberly voltar pelo corredor. Uma das mulheres tinha cabelo azul e rosa, enquanto a outra possuía cabelos castanhos. Um dos homens era loiro e o outro tinha cabelos pretos.
- Alteza, esses são seus esteticistas: Nicolle, Tamisya e Peter. Joshua é o esteticista e veterinário da sua gatinha – Kimberly apresentou – Senhores, essa é Natalie Gabrielle Catarine Diana Charlotte Andromeda Bloom, Vossa Alteza real da Grã-Bretanha e da Irlanda, Princesa-Guardiã e Herdeira (a partir das 18:00 de hoje). Mas isso vocês já sabiam.
- Por favor, só Natalie está ótimo – eu murmurei. Ouvi risadinhas do tipo “ela é tão fofa, como uma criancinha”.
- Alteza, se precisar de mais algo, me chame – Kimberly fez uma reverência e saiu, fechando a porta.
Joshua levou Catchup para outro cômodo, depois de me perguntar o nome dela.
- Alte... Natalie, Tamisya cuidará de seu cabelo, eu da sua pele e o Peter das suas unhas e maquiagem – Nicolle me explicou, prendendo seu cabelo azul e rosa. Eu concordei, e eles começaram.
Peter tinha um jeito meio “afeminado” de falar, enquanto Nicolle e Tamisya eram bem gentis. Logo depois de começar, Nicolle murmurou:
- Essas cicatrizes... precisamos apagá-las. Tamisya, pegue as bandagens de múmia.
Não tive tempo de perguntar o que eram as tais “bandagens de múmia”. O fato é que agora, eu estava total e completamente enrolada em bandagens. Segundo os esteticistas, em 10 minutos, minha pele estaria livre das cicatrizes. Não sei como não tinha pensado nas tais bandagens antes; eram famosas por conservar e melhorar a pele dos antigos egípcios! 10 minutos depois, meu corpo estava totalmente livre daquelas cicatrizes horríveis, e meu nariz estava no lugar certo (antes ele era meio torto, por causa de uns socos que eu levei nele). Depois, eles cortaram o gesso que cobria meu braço esquerdo fora e colocar bandagens nele até cicatrizar.
Não me importei de ter os braços e pernas totalmente depilados, de meu cabelo ser escovado e hidratado, de ouvir reclamações sobre as minhas cutículas, de refazer as sobrancelhas, de ter as unhas lixadas e pintadas, ou de ter sido maquiada. O fato é que eu estava totalmente repaginada.
- Que maravilha! – exclamou Tamisya, quando terminou meu cabelo. Nicolle e Peter sorriram – Agora, é hora da roupa!
Os três me levaram até um dos armários, que estava fechado, e abriram. Havia um vestido particularmente lindo na minha frente: um tomara que caia de decote reto com babados em camadas. A ponta da saia começava de um vermelho levemente rosado, e o topo do vestido terminava branco como a neve. Pérolas cobriam a parte de cima, em grande quantidade, sendo que a quantidade diminuía até sobrarem umas três pérolas na última camada da saia. Havia uma capa vermelha ao lado e um par de saltos. Eram as roupas mais lindas que eu já tinha visto na vida.
- Nosso trabalho acabou por ora, Alteza – disse Peter.
- Obrigada. Obrigada à todos, por tudo – eu agradeci. O trio fez reverências e saiu. Logo, Joshua entrou.
- Senhorita, aqui está sua gata – ele me entregou Catchup – fiz uma revisão rápida dela: fêmea de 24 dias, Scottish Fold legítima, olhos azuis, ruiva, mansa. Abandonada com treze dias de vida. Ela não tem doença nenhuma, para sorte dela.
- Obrigada Joshua – eu disse. Ele fez uma reverência e saiu.
Olhei para Catchup; ela usava uma capa vermelha do tamanho dela, com algumas pérolas, e tinha as unhas pintadas de rosa claro com glitter, igual as minhas. Coloquei a minha gata no chão e me troquei. Depois, me olhei nos espelhos: eu estava deslumbrante. A roupa devia ter sido feita sob medida para mim, pois ela coube como uma luva. Meus cabelos estavam presos naquele penteado típico dos anos 60 que agora tá na moda, com uma estilização pessoal de Peter: flores presas na parte inchada. Eu me senti mais bela que nunca.
- Você está pronta? – perguntei para Catchup, segurando-a no colo. Ela não respondeu, mas eu não precisei de uma resposta – Nem eu.
Toquei o meu anel prateado. A pedra tinha perdido o brilho havia um certo tempo, tal como a de Maddie. Aquilo me deixava mais insegura. Subi o capuz para poder causar uma polêmica, saí do quarto e dei de cara com Andromeda e Kimberly. Andromeda me abraçou e elogiou minha roupa. Elas me levaram para uma sala no mesmo andar em que nós estávamos, enquanto eu segurava Catchup como se a gata fosse um bebê.
- Natalie, tenho que te explicar algumas coisas. Não ensaiamos para isso, mas você receberá as ordens e o cronograma do que deve fazer agora: você vai para a carruagem que te levará até a Casa de Eventos, onde ocorrerá a coroação. Você vai entrar, mostrar a tatuagem e o cabelo, segurar o Heart Of Power, colocar a coroa, receber os aplausos e depois vai pra festa. Fim. Mas antes de tudo, vamos nos encontrar com sua mãe e seus irmãos – Andromeda me explicou. Concordei com a cabeça, mas na verdade, eu só pensava no que faria quando encontrasse meus irmãos. Se Andromeda disse irmãos, no masculino, quer dizer que Jake estaria lá.
Depois que descemos, chegamos na frente da carruagem. Era só pra mim, porque o resto das pessoas iria em carros. Respirei fundo e entrei na carruagem. Era branca e cheia de flores vermelhas por fora.
Logo, saímos da garagem. Ouvi gritos alegres, pessoas berrando meu nome. Acenei pela janela sem mostrar o rosto. As ovações da multidão eram um bônus: eles já gostavam de mim. Sorri para mim mesma. Assim que a carruagem parou, abriram a porta e eu saí, dando acenos para a multidão. Entrei num prédio branco alto, de estilo gótico.
Assim que entrei pelo hall, Kimberly e Andromeda me levaram para uma salinha no andar de cima. Lá estavam minhas irmãs, minha mãe e Jake. Minha mãe, Elizabeth, Michelle e Allison me cumprimentaram com gracejos. Maddie chamou-as de hipócritas, deu um sermão nelas sobre “me odiarem antes e agora que eu tenho alguma posição importante me amarem” (ok, Maddie estava certíssima) e me abraçou. Entreguei Catchup para ela. Depois, foi a vez de Jake. Os cabelos dele estavam bagunçados, e o terno dele estava mal arrumado. Ele riu de mim com desdém.
- Você continua inútil, sua pirralha. Eu acho que eu deveria mesmo ter te matado quando você era mais nova – ele zombou.
Meu sangue esquentou mais que nunca. Olhei para ele com raiva.
- Seu pedaço de merda, quem é você pra falar de mim?! Deixe de ser um babaca, morra você, vai se ferrar! Eu já te aguentei por tempo demais! – eu gritei. E chutei o saco dele. Jake me xingou de uns 20 palavrões, se contorceu e caiu. Eu e Maddie rimos dele. Aquilo sim era vingança.
Synnove também estava na sala. Por fim, Andromeda quebrou o silêncio.
- Mostre o cabelo e a tatuagem para nós primeiro. E diga com quem vai se casar, e onde está seu pai – pediu.
- Na verdade, eu não pintei o cabelo. Nem fiz uma tatuagem. Nem vou me casar. Muito menos entrar com meu pai ou Jake. Um dos princípios que uma guardiã deve ter são a rebeldia e a lealdade a si mesma. Seguir seu próprio coração, amar com sabedoria e pensar com amor. Eu não estaria seguindo meu coração e nem amando com sabedoria se me casasse hoje. Eu não me tatuei ou pintei o cabelo porque isso não seria leal à mim mesma e aos meus princípios. E eu penso com amor, e amor a mim mesma, então não entrarei com Jake nem com meu pai porque eu odeio os dois – eu disse. Maddie piscou discretamente pra mim.
- Brilhante! – exclamou Synnove – Você passou no teste!
- Que teste? – eu perguntei.
- Isso era um teste pra saber se você não é uma pessoa que só presta de fachada – Andromeda me explicou.
Dito isso, eu me despedi de meus familiares (na verdade, dei tchau de longe pra todos, menos pra Maddie, que me abraçou e ficou com a Catchup, e Jake, que me xingou). Faltavam 10 minutos. Arrumei o cabelo, ajeitei o vestido e respirei fundo. Eu era uma mistura de emoções por dentro: tristeza, rancor, raiva, felicidade, agitação e medo. Tudo poderia dar errado.
“Mas não vai” eu disse para mim mesma “Tudo vai dar certo. Seja confiante. Você é capaz. Vá e prove que eles estavam errados. Prove que você não é uma idiota”. Mantive a expressão pacífica e calma.
Respirei fundo. Cinco minutos.
Desci as escadas. Quatro minutos.
Respirei fundo de novo. Três minutos.
Segurei o vômito. Dois minutos.
Ajeitei a postura. Um minuto.
Ouvi um barulho de orquestra e a porta que dava para o salão se abriu. Era agora.
O salão na minha frente tinha umas vinte e tantas fileiras de bancos, dos dois lados. Um tapete vermelho cobria o caminho até o altar. O brasão dos Bloom decorava ambos lados das paredes. Um grande pergaminho se abria atrás do cerimoniador, com um cetro que continha a Heart Of Power de um lado e uma coroa do outro. O Conselho dos Seis estava na primeira fila. Maddie, minha mãe, minhas irmãs e Jake também. Meu pai também estava. A maioria das pessoas nos bancos era desconhecida. Flores enfeitavam tudo. Vitrais cobriam as paredes, com a história dos Bloom. No andar de cima, o mezanino, a orquestra tocava.
Caminhei com delicadeza, seguindo o ritmo da orquestra. Costas eretas, queixo levantado, suavidade no olhar. A capa soltava uma trilha de pétalas atrás de mim. Caminhei até o altar, virei de frente para o público, e todos se levantaram.
- Sua Alteza Real, Natalie Gabrielle Caterine Diana Charlotte Andromeda Victorie Bloom, da Grã-Bretanha e Irlanda. Você agora está diante do compromisso de se tornar uma herdeira. Você aceita governar todos os domínios Bloom na Terra e fora dela, proteger o povo e tomar boas decisões políticas e econômicas, mantendo a honra do nosso povo e nos defendendo? – perguntou-me o cerimoniador.
- Aceito – respondi.
Ele me entregou a coroa, e colocou-a na minha cabeça. Era grande, com várias pedras preciosas diferentes.
- E você aceita se tornar uma guardiã, protegendo a Heart Of Power com a sua vida, mesmo que isso custe essa última?
- Aceito – respondi, com mais firmeza.
Ele me entregou o cetro. Era de platina com ouro, e a pedra estava presa em uma caixa blindada. Levantei o cetro para o público. Ouvi urras e socos no ar. Os Bloom sabem mesmo como comemorar. Sorri.
Repentinamente, as janelas e a porta foram quebradas. Pessoas de preto com um emblema no peito – a espada de Skye – começaram a lutar contra os guardas do palácio. Tudo virou caos. Kimberly veio correndo até mim.
- Senhorita, corra para o cemitério que tem aqui nos fundos. Ache a maior lápide e coloque a mão nela. Uma passagem vai se abrir. Corra pelos corredores até a porta pequena. Entre dentro. Aquilo é um abrigo, fique lá. Quando a batalha acabar, te chamaremos. Vá! – ela me explicou.
Concordei, segurei meus sapatos, a coroa e o cetro e corri até Maddie. Enfiei tudo na bolsa onde estava Catchup, puxei Maddie (e a bolsa) pelo braço e corri pela porta dos fundos para o cemitério, com Maddie me seguindo.
Logo vi uma seguidora de Skye. Pegando discretamente uma espada, ela atirou uma faca com uma precisão admirável. A faca estava chegando mais perto. Iria acertar meu pescoço.
Maddie me empurrou para o chão, derrubando a cadeira em cima de mim. Uma dor lancinante rompeu por meu rosto. Levei as mãos ao meu braço, sentindo o sangue escorrer. Doeu mais do que um corte normal. Aquilo ardia como ácido. Gritei de dor, agoniada.
- Veneno... – Maddie examinou a lâmina da faca. Um líquido cor de âmbar escorria de lá – isso não é bom.
A pessoa que atirou foi atingida por um tiro e morreu. Meu braço ardia. Corri pelo cemitério por um tempinho e me escondi atrás de uma lápide. Deitei na neve. O corte em meu braço tinha se aberto durante a corrida de dois quilômetros, encharcando a manga cor de vinho da minha capa. A neve em volta do meu braço começava a ficar avermelhada. Respirei fundo.
Pelo visto o começo da história (nota da autora: caso você não se lembre é no meio do parágrafo anterior que a Naty começa a narrar a Heart Of Power) nos trouxe até o presente.
A paisagem na minha vista era pura guerra. Tiros, facas, sapatos voando. Logo reparei que o túmulo na minha frente era o indicado. Coloquei minha mão na pedra, fria, que se abriu, revelando um corredor secreto de uma escada que ia pra baixo. Fechei a porta assim que Maddie entrou. Corremos pela escada de pedra por uns sete quilômetros. Viramos em dois corredores e descemos mais escadas. Paramos na frente de uma porta. A fechadura era digital. Posicionei minha mão nela e entrei com Maddie.
As luzes se acenderam quando eu abri a porta. O abrigo na minha frente tinha prateleiras com comida de medicamentos, duas camas, um banheiro, algumas roupas e cobertores. Coloquei a bolsa em cima de uma das camas, fechei a porta e fui lavar o corte. Maddie me ajudou a esterilizar o ferimento, o secou e enrolou ele num lençol. Aquilo doía muito, mas eu não contei para Maddie afim de não preocupa-la. Me sentei e fiquei fazendo carinho em Catchup, que estava tão preocupada e assustada quanto eu. Era reconfortante ter Catchup.
- Vai ficar tudo bem – Maddie sussurrou – estamos seguras, sãs e salvas.
Sorri para minha irmã. Enquanto Catchup brincava com o novelo (é, ela tinha trazido aquele novelo), Maddie e eu checamos os mantimentos. Havia chocolate, uma geladeira com água, leite, coca cola e sangue, um micro-ondas, comida pré-pronta, algumas panelas, frutas, bolachas, pratos e copos.
- Naty – Maddie me alertou – quando sairmos daqui, haverá muitos vampiros famintos lá em cima. Além disso, animais normais não podem viver pra sempre... você não acha que deveria transformar a Catchup em vampira? É melhor para ela.
- É melhor mesmo. Catchup, você topa? – eu perguntei para a gata. Ela balançou a cabeça para cima e para baixo, como se dissesse “você demorou tanto pra descobrir?”. Mordi o pescoço dela, sentindo seu sangue puro. Era ótimo. Logo, olhei para a gata; agora, ela tinha presas também. Misturei leite com sangue e deu pra ela. Ela saboreou com gosto. Eu deitei e dormi. Maddie fez o mesmo. Catchup ficou deitada comigo.
Sei lá que horas eram quando acordamos, mas ainda não tinham vindo nos resgatar. Fui ao banheiro, fiz um lanche e até brinquei de fazer carinho na Catchup, porém nada. Finalmente, a porta se abriu. Kimberly, de cabelos bagunçados, estava parada lá. Ela chamou eu e Maddie para subirmos. Segurei Catchup e subi as escadas. Quando voltamos à parte de cima, já sabíamos tudo que tinha ocorrido: os seguidores de Skye só queriam estragar tudo mesmo.
Repentinamente, olhei para o lado. Havia lá duas pessoas, apenas: Branka, com uma capa, e meu pai, com vestes iguais. Um vulto com as mãos algemadas, alguns cortes na face e cara de perturbado corria até ela. Jake. Tanto eles quanto Jake tinham um bordado na frente da roupa: a espada de Skye.
Meu sangue gelou. Engoli em seco, me sentindo mais fraca que antes. Sorte a minha que eles não tinham me visto. Caso o contrário, eu estaria ferrada. Comemorei cedo demais. Branka olhou para o lado rapidamente e me viu. Eu estava vários andares acima dela, mas ela me viu. Ela sorriu maleficamente para mim, mas não fez nada. Ela e Jake estavam de mãos dadas, o que deixava claro que eles namoravam. Eca. Assim que Jake se juntou à eles totalmente, o trio pegou fogo e partiu.

Repentinamente, me senti fraca como nunca tinha me sentido (isso deve ser algum recorde mundial). O veneno no meu braço começou a se espalhar, perfurando o remendo e correndo pelo resto do meu braço. Meus joelhos falharam. Minha visão se encheu de pontinhos amarelos e pretos. Minha cabeça doía como se tivessem batido um martelo nela. Logo, eu caí na neve, deitada, e desmaiei.
_________________________________________________________
O que acharam? Gostaram? Comentem \o/
~Lala

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14 comentários:

  1. AH, ESSE CAP <3333333
    EU NÃO TINHA LIDO O ÚLTIMO PARÁGRAFO
    CATCHUP VAMPIRA \OOOOOOOOOOOOO/
    Por mim esse cap teria o tamanho dos peitos da Skye q
    Naty só atrai má sorte, vamo benze a coitada
    Adoray, Lala *u*
    Bjaum

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    1. CONCORDO COM O POLVO, CAPÍTULOS COM O TAMANHO DOS PEITOS DA SKYE E-E

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    2. <3333
      MWAHAHAHAHA
      \O/
      q
      Ela precisa de um trevo de 4 folhas
      Beijus '3'

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  2. Catchup vampira <3
    Esse capítulo é meu favorito até agora.
    Jake merecia mais que um chute E-E.
    Aquele lance de casar, pintar o cabelo e blá, blá, blá todo era só um TESTE? Que trollação E-E.
    Se a Maddie descobriu o teste, ela é a verdadeira guardiã, ou ela é guardiã junto com a irmã? E-E ~Viajei, alguém coloque na minha cabeça que tem apenas uma guardiã.
    Enfim, não tem muito o que falar, já está os elogios no resto da fic toda. Porém a fic está cada vez melhor u-u.
    Beijos '3'

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    1. E-E
      E [SPOIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIILER] vai ter.
      Era E-E
      Não. A Maddie não descobriu que era um teste, ela só pensou num jeito de trapacear tudo, distorcer as regras, como ela faz com qualquer coisa. Além disso, as videntes e a profecia dizem que é a Naty.
      'u'
      Beijus '3'

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  3. Naty diwando na coroação <333
    Catchup vampira *u*
    Brake <333
    Skye:SURPRISE MODA FOCA
    Esse capítulo não é o último dessa fic né? Não posso esperar a outra,tenho que saber agora o que vai acontecer *u*

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    1. <333
      *u*
      </3
      Skye é a motherfucker.
      Não. Seria, se eu não tivesse colocado o último parágrafo.

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  4. adorei muito diwo o cap

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  5. Muito bom o capitulo, um pouco grande mais muito bom rsrsrs
    Você pode seguir meu blog de encomendas por favor?
    Segui?? friday-thirteen.blogspot.com.br
    Desde já agradeço, beijão!!!

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    1. As leitoras de sempre, que não ficam comentando só pra divulgar blogs, e comentam coisas sobre o capítulo pedem sempre capítulos mais longos, e até onde eu saiba, não há em lugar algum regras de tamanho grande/médio/pequeno de capítulos. Isso só mostra a sua falta de cultura sobre literatura. É, eu sou grossa mesmo.

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  6. ''- Seu pedaço de merda, quem é você pra falar de mim?! Deixe de ser um babaca, morra você, vai se ferrar! Eu já te aguentei por tempo demais! – eu gritei. E chutei o saco dele. Jake me xingou de uns 20 palavrões, se contorceu e caiu. Eu e Maddie rimos dele. Aquilo sim era vingança.'' = <33333333333

    Final = <3

    Tu sabe que eu amo o jeito que tu escreve <3333, e fora o final, eu adorei esse capítulo <3

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    1. Eu tinha escrito mais um parágrafo, mas sumiu do nada ;-;

      O que eu disse é que eu ia achar o Jake, e quando achasse ia matar ele e não ia ser qualquer dorsinha, eu ia faze ele pagar (com juros (Y)) por tudo o que ele fez pra Naty, e depois eu ia matar a Skye, e depois a Branka, aí todo mundo ganha e sai feliz <3

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  7. A parte que ela deita na neve me lembrou o clipe Unconditionally ;u;
    A cada capítulo, a historia fica mais emocionante. Você me deu esperanças de que tudo ia dar certo, mas depois as tirou de mim. Só uma pessoa me fez sentir isso até hoje: Raphael Draccon, e eu amo os livros dele!

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