OIM E-E
Esse é de longe o capítulo mais longo da fic. Já sabem onde clicar.
Segundo a
minha agenda, hoje, durante praticamente o dia todo, três esteticistas do
palácio viriam me arrumar para a coroação. Isso significava uma manhã e meia
tarde de salão de beleza. Enfim, vamos começar do começo.
Acordei com
Catchup lambendo meu nariz. Fiz carinho nela e olhei para o relógio; eram 7:34,
ou seja, eu tinha mais ou menos uma hora antes da arrumação começar. Me vesti
(quer dizer, coloquei um robe por cima do short e da blusa regata do pijama) e
pedi uma lista de coisas pelo serviço de quarto: um café da manhã ao estilo
americano (muita gordura), um chocolate quente, uma tigela de leite, uma tigela
de água, ração para gatos e um catálogo da Pet Shop chique onde aquelas madames
metidas que frequentam eventos de gala compram coisas pra seus gatos pelados e
chihuahuas minúsculos. Em alguns minutos, meu café da manhã, o da Catchup e o
catálogo estavam no quarto.
Eu anotei tudo
que eu queria do catálogo num papel (em nome da “Sua Alteza Real
Princesa-Guardiã Natalie Gabrielle Catarine Diana Charlotte Andromeda Bloom”):
uma coleira para gatos azul com diamantes, um prato quadruplo para gatos (com
suportes para água, leite, ração e peixe), um playground para gatos roxo (com
caminha e caixa de areia incluídos). Tudo chegou uns dez minutos depois de eu
entregar o papel. A Catchup visivelmente adorou tudo, e parece estar namorando
com o novelo.
Enquanto
Catchup se matava com o novelo, ouvi uma batida na porta. Era uma mulher, que
ela vestia um terninho e carregava uma prancheta.
- Alteza? – a
mulher me chamou – Venha, já está na hora de se arrumar.
Assenti.
Calcei minhas pantufas, peguei Catchup (e o novelo) no colo e saí do quarto.
- Que gata
fofa – a moça sorriu para Catchup, e em seguida se virou para mim – meu nome é
Kimberly, sou a assistente da madame Andromeda, mas, se você precisar de
qualquer coisa, me chame. – ela andava e eu a seguia. Viramos alguns corredores
e subimos algumas escadas – Pronto, chegamos – ela abriu uma porta.
- Obrigada –
agradeci – Ah, Kimberly, por favor, providencie um esteticista para gatos e um
veterinário.
- Como quiser,
Alteza – Kimberly saiu andando, com um celular na mão.
Catchup e eu
olhamos para a porta, que se abriu do nada. A sala na minha frente tinha suas
paredes totalmente espelhadas (com espelhos enfeitiçados para mostrarem os
reflexos dos vampiros), com uma cadeira daquelas de dentista (só que sem a pia
e a mesinha com coisas de dentista), além de várias prateleiras com cosméticos
que eu não conhecia.
Um homem e
duas mulheres estavam na sala. Logo, outro homem entrou. Os quatro vestiam
jalecos. Vi Kimberly voltar pelo corredor. Uma das mulheres tinha cabelo azul e
rosa, enquanto a outra possuía cabelos castanhos. Um dos homens era loiro e o
outro tinha cabelos pretos.
- Alteza,
esses são seus esteticistas: Nicolle, Tamisya e Peter. Joshua é o esteticista e
veterinário da sua gatinha – Kimberly apresentou – Senhores, essa é Natalie
Gabrielle Catarine Diana Charlotte Andromeda Bloom, Vossa Alteza real da
Grã-Bretanha e da Irlanda, Princesa-Guardiã e Herdeira (a partir das 18:00 de
hoje). Mas isso vocês já sabiam.
- Por favor,
só Natalie está ótimo – eu murmurei. Ouvi risadinhas do tipo “ela é tão fofa,
como uma criancinha”.
- Alteza, se
precisar de mais algo, me chame – Kimberly fez uma reverência e saiu, fechando
a porta.
Joshua levou
Catchup para outro cômodo, depois de me perguntar o nome dela.
- Alte...
Natalie, Tamisya cuidará de seu cabelo, eu da sua pele e o Peter das suas unhas
e maquiagem – Nicolle me explicou, prendendo seu cabelo azul e rosa. Eu
concordei, e eles começaram.
Peter tinha um
jeito meio “afeminado” de falar, enquanto Nicolle e Tamisya eram bem gentis. Logo
depois de começar, Nicolle murmurou:
- Essas
cicatrizes... precisamos apagá-las. Tamisya, pegue as bandagens de múmia.
Não tive tempo
de perguntar o que eram as tais “bandagens de múmia”. O fato é que agora, eu
estava total e completamente enrolada em bandagens. Segundo os esteticistas, em
10 minutos, minha pele estaria livre das cicatrizes. Não sei como não tinha
pensado nas tais bandagens antes; eram famosas por conservar e melhorar a pele
dos antigos egípcios! 10 minutos depois, meu corpo estava totalmente livre
daquelas cicatrizes horríveis, e meu nariz estava no lugar certo (antes ele era
meio torto, por causa de uns socos que eu levei nele). Depois, eles cortaram o
gesso que cobria meu braço esquerdo fora e colocar bandagens nele até
cicatrizar.
Não me
importei de ter os braços e pernas totalmente depilados, de meu cabelo ser
escovado e hidratado, de ouvir reclamações sobre as minhas cutículas, de
refazer as sobrancelhas, de ter as unhas lixadas e pintadas, ou de ter sido
maquiada. O fato é que eu estava totalmente repaginada.
- Que
maravilha! – exclamou Tamisya, quando terminou meu cabelo. Nicolle e Peter
sorriram – Agora, é hora da roupa!
Os três me
levaram até um dos armários, que estava fechado, e abriram. Havia um vestido
particularmente lindo na minha frente: um tomara que caia de decote reto com
babados em camadas. A ponta da saia começava de um vermelho levemente rosado, e
o topo do vestido terminava branco como a neve. Pérolas cobriam a parte de
cima, em grande quantidade, sendo que a quantidade diminuía até sobrarem umas
três pérolas na última camada da saia. Havia uma capa vermelha ao lado e um par
de saltos. Eram as roupas mais lindas que eu já tinha visto na vida.
- Nosso
trabalho acabou por ora, Alteza – disse Peter.
- Obrigada.
Obrigada à todos, por tudo – eu agradeci. O trio fez reverências e saiu. Logo,
Joshua entrou.
- Senhorita,
aqui está sua gata – ele me entregou Catchup – fiz uma revisão rápida dela:
fêmea de 24 dias, Scottish Fold legítima, olhos azuis, ruiva, mansa. Abandonada
com treze dias de vida. Ela não tem doença nenhuma, para sorte dela.
- Obrigada
Joshua – eu disse. Ele fez uma reverência e saiu.
Olhei para
Catchup; ela usava uma capa vermelha do tamanho dela, com algumas pérolas, e
tinha as unhas pintadas de rosa claro com glitter, igual as minhas. Coloquei a
minha gata no chão e me troquei. Depois, me olhei nos espelhos: eu estava
deslumbrante. A roupa devia ter sido feita sob medida para mim, pois ela coube
como uma luva. Meus cabelos estavam presos naquele penteado típico dos anos 60
que agora tá na moda, com uma estilização pessoal de Peter: flores presas na
parte inchada. Eu me senti mais bela que nunca.
- Você está
pronta? – perguntei para Catchup, segurando-a no colo. Ela não respondeu, mas
eu não precisei de uma resposta – Nem eu.
Toquei o meu
anel prateado. A pedra tinha perdido o brilho havia um certo tempo, tal como a
de Maddie. Aquilo me deixava mais insegura. Subi o capuz para poder causar uma
polêmica, saí do quarto e dei de cara com Andromeda e Kimberly. Andromeda me
abraçou e elogiou minha roupa. Elas me levaram para uma sala no mesmo andar em
que nós estávamos, enquanto eu segurava Catchup como se a gata fosse um bebê.
- Natalie,
tenho que te explicar algumas coisas. Não ensaiamos para isso, mas você
receberá as ordens e o cronograma do que deve fazer agora: você vai para a
carruagem que te levará até a Casa de Eventos, onde ocorrerá a coroação. Você
vai entrar, mostrar a tatuagem e o cabelo, segurar o Heart Of Power, colocar a
coroa, receber os aplausos e depois vai pra festa. Fim. Mas antes de tudo,
vamos nos encontrar com sua mãe e seus irmãos – Andromeda me explicou.
Concordei com a cabeça, mas na verdade, eu só pensava no que faria quando
encontrasse meus irmãos. Se Andromeda disse irmãos, no masculino, quer dizer
que Jake estaria lá.
Depois que
descemos, chegamos na frente da carruagem. Era só pra mim, porque o resto das
pessoas iria em carros. Respirei fundo e entrei na carruagem. Era branca e
cheia de flores vermelhas por fora.
Logo, saímos
da garagem. Ouvi gritos alegres, pessoas berrando meu nome. Acenei pela janela
sem mostrar o rosto. As ovações da multidão eram um bônus: eles já gostavam de
mim. Sorri para mim mesma. Assim que a carruagem parou, abriram a porta e eu
saí, dando acenos para a multidão. Entrei num prédio branco alto, de estilo
gótico.
Assim que
entrei pelo hall, Kimberly e Andromeda me levaram para uma salinha no andar de
cima. Lá estavam minhas irmãs, minha mãe e Jake. Minha mãe, Elizabeth, Michelle
e Allison me cumprimentaram com gracejos. Maddie chamou-as de hipócritas, deu
um sermão nelas sobre “me odiarem antes e agora que eu tenho alguma posição
importante me amarem” (ok, Maddie estava certíssima) e me abraçou. Entreguei
Catchup para ela. Depois, foi a vez de Jake. Os cabelos dele estavam
bagunçados, e o terno dele estava mal arrumado. Ele riu de mim com desdém.
- Você
continua inútil, sua pirralha. Eu acho que eu deveria mesmo ter te matado
quando você era mais nova – ele zombou.
Meu sangue
esquentou mais que nunca. Olhei para ele com raiva.
- Seu pedaço
de merda, quem é você pra falar de mim?! Deixe de ser um babaca, morra você,
vai se ferrar! Eu já te aguentei por tempo demais! – eu gritei. E chutei o saco
dele. Jake me xingou de uns 20 palavrões, se contorceu e caiu. Eu e Maddie
rimos dele. Aquilo sim era vingança.
Synnove também
estava na sala. Por fim, Andromeda quebrou o silêncio.
- Mostre o
cabelo e a tatuagem para nós primeiro. E diga com quem vai se casar, e onde
está seu pai – pediu.
- Na verdade,
eu não pintei o cabelo. Nem fiz uma tatuagem. Nem vou me casar. Muito menos
entrar com meu pai ou Jake. Um dos princípios que uma guardiã deve ter são a
rebeldia e a lealdade a si mesma. Seguir seu próprio coração, amar com
sabedoria e pensar com amor. Eu não estaria seguindo meu coração e nem amando
com sabedoria se me casasse hoje. Eu não me tatuei ou pintei o cabelo porque
isso não seria leal à mim mesma e aos meus princípios. E eu penso com amor, e
amor a mim mesma, então não entrarei com Jake nem com meu pai porque eu odeio
os dois – eu disse. Maddie piscou discretamente pra mim.
- Brilhante! –
exclamou Synnove – Você passou no teste!
- Que teste? –
eu perguntei.
- Isso era um
teste pra saber se você não é uma pessoa que só presta de fachada – Andromeda
me explicou.
Dito isso, eu
me despedi de meus familiares (na verdade, dei tchau de longe pra todos, menos
pra Maddie, que me abraçou e ficou com a Catchup, e Jake, que me xingou).
Faltavam 10 minutos. Arrumei o cabelo, ajeitei o vestido e respirei fundo. Eu
era uma mistura de emoções por dentro: tristeza, rancor, raiva, felicidade,
agitação e medo. Tudo poderia dar errado.
“Mas não vai”
eu disse para mim mesma “Tudo vai dar certo. Seja confiante. Você é capaz. Vá e
prove que eles estavam errados. Prove que você não é uma idiota”. Mantive a
expressão pacífica e calma.
Respirei
fundo. Cinco minutos.
Desci as
escadas. Quatro minutos.
Respirei fundo
de novo. Três minutos.
Segurei o
vômito. Dois minutos.
Ajeitei a
postura. Um minuto.
Ouvi um
barulho de orquestra e a porta que dava para o salão se abriu. Era agora.
O salão na
minha frente tinha umas vinte e tantas fileiras de bancos, dos dois lados. Um
tapete vermelho cobria o caminho até o altar. O brasão dos Bloom decorava ambos
lados das paredes. Um grande pergaminho se abria atrás do cerimoniador, com um
cetro que continha a Heart Of Power de um lado e uma coroa do outro. O Conselho
dos Seis estava na primeira fila. Maddie, minha mãe, minhas irmãs e Jake
também. Meu pai também estava. A maioria das pessoas nos bancos era
desconhecida. Flores enfeitavam tudo. Vitrais cobriam as paredes, com a
história dos Bloom. No andar de cima, o mezanino, a orquestra tocava.
Caminhei com
delicadeza, seguindo o ritmo da orquestra. Costas eretas, queixo levantado,
suavidade no olhar. A capa soltava uma trilha de pétalas atrás de mim. Caminhei
até o altar, virei de frente para o público, e todos se levantaram.
- Sua Alteza
Real, Natalie Gabrielle Caterine Diana Charlotte Andromeda Victorie Bloom, da
Grã-Bretanha e Irlanda. Você agora está diante do compromisso de se tornar uma
herdeira. Você aceita governar todos os domínios Bloom na Terra e fora dela,
proteger o povo e tomar boas decisões políticas e econômicas, mantendo a honra
do nosso povo e nos defendendo? – perguntou-me o cerimoniador.
- Aceito –
respondi.
Ele me
entregou a coroa, e colocou-a na minha cabeça. Era grande, com várias pedras
preciosas diferentes.
- E você
aceita se tornar uma guardiã, protegendo a Heart Of Power com a sua vida, mesmo
que isso custe essa última?
- Aceito –
respondi, com mais firmeza.
Ele me
entregou o cetro. Era de platina com ouro, e a pedra estava presa em uma caixa
blindada. Levantei o cetro para o público. Ouvi urras e socos no ar. Os Bloom
sabem mesmo como comemorar. Sorri.
Repentinamente,
as janelas e a porta foram quebradas. Pessoas de preto com um emblema no peito
– a espada de Skye – começaram a lutar contra os guardas do palácio. Tudo virou
caos. Kimberly veio correndo até mim.
- Senhorita,
corra para o cemitério que tem aqui nos fundos. Ache a maior lápide e coloque a
mão nela. Uma passagem vai se abrir. Corra pelos corredores até a porta
pequena. Entre dentro. Aquilo é um abrigo, fique lá. Quando a batalha acabar,
te chamaremos. Vá! – ela me explicou.
Concordei,
segurei meus sapatos, a coroa e o cetro e corri até Maddie. Enfiei tudo na
bolsa onde estava Catchup, puxei Maddie (e a bolsa) pelo braço e corri pela
porta dos fundos para o cemitério, com Maddie me seguindo.
Logo vi uma
seguidora de Skye. Pegando discretamente uma espada, ela atirou uma faca com
uma precisão admirável. A faca estava chegando mais perto. Iria acertar meu
pescoço.
Maddie me
empurrou para o chão, derrubando a cadeira em cima de mim. Uma dor lancinante
rompeu por meu rosto. Levei as mãos ao meu braço, sentindo o sangue escorrer.
Doeu mais do que um corte normal. Aquilo ardia como ácido. Gritei de dor,
agoniada.
- Veneno... –
Maddie examinou a lâmina da faca. Um líquido cor de âmbar escorria de lá – isso
não é bom.
A pessoa que
atirou foi atingida por um tiro e morreu. Meu braço ardia. Corri pelo cemitério
por um tempinho e me escondi atrás de uma lápide. Deitei na neve. O corte em
meu braço tinha se aberto durante a corrida de dois quilômetros, encharcando a
manga cor de vinho da minha capa. A neve em volta do meu braço começava a ficar
avermelhada. Respirei fundo.
Pelo visto o
começo da história (nota da autora: caso você não se lembre é no meio do
parágrafo anterior que a Naty começa a narrar a Heart Of Power) nos trouxe até
o presente.
A paisagem na
minha vista era pura guerra. Tiros, facas, sapatos voando. Logo reparei que o
túmulo na minha frente era o indicado. Coloquei minha mão na pedra, fria, que
se abriu, revelando um corredor secreto de uma escada que ia pra baixo. Fechei
a porta assim que Maddie entrou. Corremos pela escada de pedra por uns sete
quilômetros. Viramos em dois corredores e descemos mais escadas. Paramos na
frente de uma porta. A fechadura era digital. Posicionei minha mão nela e
entrei com Maddie.
As luzes se
acenderam quando eu abri a porta. O abrigo na minha frente tinha prateleiras
com comida de medicamentos, duas camas, um banheiro, algumas roupas e
cobertores. Coloquei a bolsa em cima de uma das camas, fechei a porta e fui
lavar o corte. Maddie me ajudou a esterilizar o ferimento, o secou e enrolou
ele num lençol. Aquilo doía muito, mas eu não contei para Maddie afim de não
preocupa-la. Me sentei e fiquei fazendo carinho em Catchup, que estava tão
preocupada e assustada quanto eu. Era reconfortante ter Catchup.
- Vai ficar
tudo bem – Maddie sussurrou – estamos seguras, sãs e salvas.
Sorri para minha
irmã. Enquanto Catchup brincava com o novelo (é, ela tinha trazido aquele
novelo), Maddie e eu checamos os mantimentos. Havia chocolate, uma geladeira
com água, leite, coca cola e sangue, um micro-ondas, comida pré-pronta, algumas
panelas, frutas, bolachas, pratos e copos.
- Naty –
Maddie me alertou – quando sairmos daqui, haverá muitos vampiros famintos lá em
cima. Além disso, animais normais não podem viver pra sempre... você não acha
que deveria transformar a Catchup em vampira? É melhor para ela.
- É melhor
mesmo. Catchup, você topa? – eu perguntei para a gata. Ela balançou a cabeça
para cima e para baixo, como se dissesse “você demorou tanto pra descobrir?”.
Mordi o pescoço dela, sentindo seu sangue puro. Era ótimo. Logo, olhei para a
gata; agora, ela tinha presas também. Misturei leite com sangue e deu pra ela.
Ela saboreou com gosto. Eu deitei e dormi. Maddie fez o mesmo. Catchup ficou
deitada comigo.
Sei lá que
horas eram quando acordamos, mas ainda não tinham vindo nos resgatar. Fui ao
banheiro, fiz um lanche e até brinquei de fazer carinho na Catchup, porém nada.
Finalmente, a porta se abriu. Kimberly, de cabelos bagunçados, estava parada
lá. Ela chamou eu e Maddie para subirmos. Segurei Catchup e subi as escadas.
Quando voltamos à parte de cima, já sabíamos tudo que tinha ocorrido: os
seguidores de Skye só queriam estragar tudo mesmo.
Repentinamente,
olhei para o lado. Havia lá duas pessoas, apenas: Branka, com uma capa, e meu
pai, com vestes iguais. Um vulto com as mãos algemadas, alguns cortes na face e
cara de perturbado corria até ela. Jake. Tanto eles quanto Jake tinham um
bordado na frente da roupa: a espada de Skye.
Meu sangue
gelou. Engoli em seco, me sentindo mais fraca que antes. Sorte a minha que eles
não tinham me visto. Caso o contrário, eu estaria ferrada. Comemorei cedo
demais. Branka olhou para o lado rapidamente e me viu. Eu estava vários andares
acima dela, mas ela me viu. Ela sorriu maleficamente para mim, mas não fez
nada. Ela e Jake estavam de mãos dadas, o que deixava claro que eles namoravam.
Eca. Assim que Jake se juntou à eles totalmente, o trio pegou fogo e partiu.
Repentinamente,
me senti fraca como nunca tinha me sentido (isso deve ser algum recorde mundial).
O veneno no meu braço começou a se espalhar, perfurando o remendo e correndo
pelo resto do meu braço. Meus joelhos falharam. Minha visão se encheu de
pontinhos amarelos e pretos. Minha cabeça doía como se tivessem batido um
martelo nela. Logo, eu caí na neve, deitada, e desmaiei.
_________________________________________________________
O que acharam? Gostaram? Comentem \o/
~Lala
AH, ESSE CAP <3333333
ResponderExcluirEU NÃO TINHA LIDO O ÚLTIMO PARÁGRAFO
CATCHUP VAMPIRA \OOOOOOOOOOOOO/
Por mim esse cap teria o tamanho dos peitos da Skye q
Naty só atrai má sorte, vamo benze a coitada
Adoray, Lala *u*
Bjaum
CONCORDO COM O POLVO, CAPÍTULOS COM O TAMANHO DOS PEITOS DA SKYE E-E
Excluir<3333
ExcluirMWAHAHAHAHA
\O/
q
Ela precisa de um trevo de 4 folhas
Beijus '3'
Catchup vampira <3
ResponderExcluirEsse capítulo é meu favorito até agora.
Jake merecia mais que um chute E-E.
Aquele lance de casar, pintar o cabelo e blá, blá, blá todo era só um TESTE? Que trollação E-E.
Se a Maddie descobriu o teste, ela é a verdadeira guardiã, ou ela é guardiã junto com a irmã? E-E ~Viajei, alguém coloque na minha cabeça que tem apenas uma guardiã.
Enfim, não tem muito o que falar, já está os elogios no resto da fic toda. Porém a fic está cada vez melhor u-u.
Beijos '3'
E-E
ExcluirE [SPOIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIILER] vai ter.
Era E-E
Não. A Maddie não descobriu que era um teste, ela só pensou num jeito de trapacear tudo, distorcer as regras, como ela faz com qualquer coisa. Além disso, as videntes e a profecia dizem que é a Naty.
'u'
Beijus '3'
Naty diwando na coroação <333
ResponderExcluirCatchup vampira *u*
Brake <333
Skye:SURPRISE MODA FOCA
Esse capítulo não é o último dessa fic né? Não posso esperar a outra,tenho que saber agora o que vai acontecer *u*
<333
Excluir*u*
</3
Skye é a motherfucker.
Não. Seria, se eu não tivesse colocado o último parágrafo.
adorei muito diwo o cap
ResponderExcluirObrigada.
ExcluirMuito bom o capitulo, um pouco grande mais muito bom rsrsrs
ResponderExcluirVocê pode seguir meu blog de encomendas por favor?
Segui?? friday-thirteen.blogspot.com.br
Desde já agradeço, beijão!!!
As leitoras de sempre, que não ficam comentando só pra divulgar blogs, e comentam coisas sobre o capítulo pedem sempre capítulos mais longos, e até onde eu saiba, não há em lugar algum regras de tamanho grande/médio/pequeno de capítulos. Isso só mostra a sua falta de cultura sobre literatura. É, eu sou grossa mesmo.
Excluir''- Seu pedaço de merda, quem é você pra falar de mim?! Deixe de ser um babaca, morra você, vai se ferrar! Eu já te aguentei por tempo demais! – eu gritei. E chutei o saco dele. Jake me xingou de uns 20 palavrões, se contorceu e caiu. Eu e Maddie rimos dele. Aquilo sim era vingança.'' = <33333333333
ResponderExcluirFinal = <3
Tu sabe que eu amo o jeito que tu escreve <3333, e fora o final, eu adorei esse capítulo <3
Eu tinha escrito mais um parágrafo, mas sumiu do nada ;-;
ExcluirO que eu disse é que eu ia achar o Jake, e quando achasse ia matar ele e não ia ser qualquer dorsinha, eu ia faze ele pagar (com juros (Y)) por tudo o que ele fez pra Naty, e depois eu ia matar a Skye, e depois a Branka, aí todo mundo ganha e sai feliz <3
A parte que ela deita na neve me lembrou o clipe Unconditionally ;u;
ResponderExcluirA cada capítulo, a historia fica mais emocionante. Você me deu esperanças de que tudo ia dar certo, mas depois as tirou de mim. Só uma pessoa me fez sentir isso até hoje: Raphael Draccon, e eu amo os livros dele!